Adaptação escolar para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20784Palavras-chave:
Autismo; Adaptação escolar; Aprendizagem.Resumo
O estudo teve como objetivo, identificar a necessidade das adaptações escolares para crianças com TEA, visando facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa de campo, predominantemente quantitativo, descritivo. Foi realizada em uma instituição Municipal de ensino em Teresina-PI, com 3 docentes, onde será necessário trabalhar na instituição a mais de um ano, e ter alunos autistas em suas turmas de aula. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário elaborado pelo pesquisador de forma ‘online’, utilizando a plataforma Google Forms e enviado através do Gmail e do Outlook. As variáveis presentes nesse questionário foram: o reconhecimento do tema, a importância de realizar essas adaptações, e as dúvidas existentes pelos professores. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo, posteriormente organizados em gráficos do programa Microsoft Excel 2016. No artigo é relatado a existência de dificuldade dos docentes ao repassar atividade para alunos com TEA, no qual (67%) que corresponde a 2 docentes, de uma amostra de 3 professores, relatam existir com muita frequência, além de demonstrar que as crianças com TEA conseguem realizar as atividades sem adaptação adequada, com pouca frequência, segundo 100% da amostra, com isso observa-se também que os professores apresentam pouca (67%) ou nenhuma (33%) formação para adaptações curriculares para seus alunos com TEA. Além de ser possível verificar a frequência com que a escola não disponibiliza de materiais para que ocorra as adaptações para os alunos com TEA, onde se verifica que 67% da amostra (3 professores), afirmam ser com pouca frequência. Com isso, é notável a necessidade das adaptações, além da falta de preparo dos professores e a falta de apoio da escola, e a importância dessas adaptações para os alunos com TEA.
Referências
Amato, C. A.H., & Fernandes. F. D. M. (2010). O uso interativo da comunicação em crianças autistas verbais e não verbais. Pró-Fono R. Atual. Cient., 22(4), 373-378
Benini, W, & Castanha, A. O. (2016). A inclusão do aluno com transtorno do espectro autista na escola comum: desafios e possibilidades. Cadernos PDF.
Bianchi, R. C. (2017). A Educação De Alunos Com Transtornos Do Espectro Autista No Ensino Regular: Desafios E PossibilidadeS. Universidade estadual paulista. Franca/SP.
Camargo, S. P. H., Silva, G. L., Crespo, R. T., Oliveira, C. R., & Magalhães, S. L. (2020). Desafios No Processo De Escolarização De Crianças Com Autismo No Contexto Inclusivo: Diretrizes Para Formação Continuada Na Perspectiva Dos Professores. Educ. rev. vol.36
Corrêa, P. M, et al. (2017). A importância da Terapia Ocupacional no brincar da criança com autismo. Ling. Acadêmica, 7(7), 37-55.
CREFITO-9- Conselho Regional De Fisioterapia E Terapia Ocupacional Da 9º Região.
Cunha, E. (2017). Autismo e inclusão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família. Ed. 2017.
Ferreira, V. S, et al. (2020) O transtorno do espectro autista e a inclusão escolar: contribuições para o desenvolvimento da criança.
Floro, A. P. O. (2019) Adaptação curricular para autistas no Ensino Fundamental 1: Um enfoque na Legislação Educacional. Revista Sociedade em Debate. Conselho de ensino e Extensão- Faculdade Três Marias. 1(1).
Gomes, R. F, & Onzi, F. Z. (2015) Transtorno Do Espectro Autista: A Importância Do Diagnostico E Reabilitação. Caderno Pedagógico, 12(3), 188-199.
Marteleto, M. R.F, et al. (2011) Problemas de Comportamento em Crianças com Transtorno Autista. Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Distúrbios da comunicação Humana. Rua Botucatu, 802- Vila Clementino. Psicologia, Teoria e Pesquisa. 27(1), 5-12.
Meirelles, et al. (2019) Educação Inclusiva: Adaptações Curriculares Para O Aluno Autista. Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico. 5(5).
Melo, M. M, et al. (2019) Atendimento multidisciplinar para a educação especial e inclusiva de uma criança com transtorno do espectro autista: um estudo de caso. Revista Eletrônica Acervo Saúde/ Eletrônica Jornal Collection Health.REAS/EJCH, 25.
Minatel, M. M., & Matsukura, T. S. (2014). Famílias de crianças e adolescentes com autismo: cotidiano e realidade de cuidados em diferentes etapas do desenvolvimento. Rev. Ter Ocup Univ. São Paulo. 25(2), 126-34.
Neves A. J, et al. (2014). Escolarização Formal E Dimensões Curriculares Para Alunos Com Autismo: O Estado Da Arte Da Produção Acadêmica Brasileira. Educação em Revista Belo Horizonte. 30(2). 43-70.
Oliveira. A. N. (2016). Adaptação curricular para autistas no ensino fundamental I: um enfoque na legislação educacional. Centro de educação da Universidade Federal da Paraiba.
Onzi, F. Z., & Gomes, R. F. (2015). Transtorno do espectro autista: a importância do diagnóstico e reabilitação. Caderno pedagógico, 12(3), 188-199.
Pinto, R. N. M, et al (2016) Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Rev Gaúcha Enferm. (3): e61572.Versão online Português/Inglês:www.scielo.br/rgenf.
Rosa, V. I, Silva, R. P., & Aymone, J. L. F. (2018) Design inclusivo: processo de desenvolvimento de prancha de comunicação alternativa e aumentativa para crianças com transtorno do espectro do autismo utilizando realidade aumentada. Design e Tecnologia, 8(15), 51-67.
Schmidt, Carlos. (2017) Transtorno Do Espectro Autista: Onde Estamos E Para Onde Vamos. Psicologia em Estudo, 22(2), 221-230.
Schmidt, Carlos, et al. (2016) Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Pratica, São Paulo.
Serra.D. (2010) Autismo, Família E Inclusão. Polêm!ca, 9(1), 40 – 56.
Silva, W. N, & Freitas, F. P. M. (2016) Atividades de Adaptação Curricular para Crianças Com transtorno do espectro Autista na perspectiva do programa teacch: relato de experiência. Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, 3(2), 117-126.
Soares. M. P., & Mendes. G. G. (2016) As principais dificuldades dos professores de educação física na inclusão de alunos com autismo: Uma Análise da rede Municipal de Educação de Criciúma/ SC.
Souza, A. J. et al. (2019) Anais Da Iv Semana De Letras Da Urca: Linguagem E Ideologia: Reprsentações Possiveis Entre Lingua E Literatura. Missão Velha: Edoc Brasil, 2019.
Lumertz. F. D. S, & Menegotto. L. M. O. (2019) Adaptação Curricular Como Instrumento De Inclusão Escolar De Um Aluno Com Tea: Relato De Experiência. Revista Gepesvida, 13(5).
Velloso. R. L, et al. (2011) Protocolo De Avaliação Diagnóstica Multidisciplinar Da Equipe De Transtornos Globais Do Desenvolvimento Vinculado À Pós-Graduação Em Distúrbios Do Desenvolvimento Da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, 11(1), 9-22.
Zanon, R. B, Backes, B, & Bosa. C. A. (2014) Identificação Dos Primeiros Sintomas Do Autismo Pelos Pais. Psicolofia: Teoria e pesquisa. 30(1), 25
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Walleska Suellen do Nascimento Silva; Alice Lima Rosa Mendes; Rodrigo Feitosa de Oliveira Correia; Samyres Batista de Medeiros ; Gabriela Dantas Carvalho; Ivani Feitosa de Oliveira; Luís Paulo Alves Ramos; Silvana Maria Véras Neves; Cristina Cardoso da Silva ; Juçara Gonçalves de Castro; Suyane Santana Cavalcante ; Bruna Correa Nolêto; Maria Aparecida de Souza ; Thalyta Kelly da Silva Fontineles; Ana Flávia Machado de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.