A prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de musculação: uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20933

Palavras-chave:

Incontinência urinária; Musculação; Prevalência; Mulheres.

Resumo

A musculação está se tornando um dos fatores de riscos consideráveis para a existência de Incontinência Urinária (IU) em mulheres que praticam a atividade física. Isso se deve aos maiores esforços, como é o caso dessa modalidade, podendo gerar um aumento da pressão intra-abdominal, sobrecarregando os órgãos da pelve e, consequentemente, provocando danos na musculatura responsável por esses órgãos, causando assim a IU, além do mais, o excesso desse exercício pode provocar fadiga dos músculos do assoalho pélvico, predispondo assim a IU. Com isso, o estudo buscou informações em referências bibliográficas de estudo práticos e estudo que foram realizados através de questionários online a respeito da prevalência de perda de urina em mulheres que desenvolvem a musculação, tendo assim um número amostral considerado para realizar uma conclusão acerca do problema proposto. De acordo com estudo podemos observar que em sua grande maioria a perda de urina prevaleceu em alguns casos e que gera desconforto e influência diretamente na qualidade vida das mulheres. Dessa maneira, o estudo constatou que, apesar das poucas mulheres estudadas, sendo 918 praticantes da atividade, destas 152 apresentaram perda de urina, sendo assim, há à necessidade de enfatizar que os profissionais que atuam nessa área devem elaborar melhores estratégias e formas mais adequadas no planejamento de treino das alunas praticantes da musculação.

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Publicado

28/09/2021

Como Citar

SILVA, C. B. S. da .; NASCIMENTO, R. da S. .; ALENCAR, I. de . A prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de musculação: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e502101220933, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20933. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20933. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde