Curso de aplicação experimental da escala pedagógica HaSA: relatos sobre as práticas baseadas em evidências na educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21007Palavras-chave:
Ensino; TEA; Escala de avaliação; Práticas baseadas em evidências; Educação inclusiva.Resumo
No ensino inclusivo, tem se discutido que agentes educacionais devem estar devidamente capacitados para a prática educacional que alcance as mais diversas necessidades do aluno com deficiência. Para que se alcance esse feito, depende-se, cada vez mais, de formações práticas, através de protocolos de avaliação, que viabilize aos agentes educacionais o conhecimento da neurodiversidade que contempla seu aluno. O presente artigo tem como finalidade, avaliar o uso da Escala Pedagógica de Avaliação das Habilidades Sociais e Acadêmicas para Alunos com TEA - HaSA, através da experiência de uma formação continuada para capacitação de agentes educacionais de uma Unidade Municipal de Educação Infantil do Município de Niterói. A escala HaSA, foi elaborada como produto de conclusão do Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão pela Universidade Federal Fluminense com a finalidade de avaliar as habilidades de aprendiz do aluno com transtorno do espectro autista a partir de materiais já reconhecidos e validados. Participaram do estudo, a vice-diretora da unidade educacional, professores regentes, professores de apoio e professor de apoio especializado. A formação foi organizada através de uma introdução teórica básica sobre o TEA, apresentação da escala, sua aplicação e análise dos dados. Busca-se a partir do estudo da escala HaSA, inserir no contexto da educação, intervenções que tenham evidências de eficácia, integrando a experiência educacional com a melhor evidência externa, sendo respeitados os atributos necessários para que seja definido como evidência científica. São caminhos empíricos, potencialmente eficazes, até que se prove o contrário, capazes de transpor as barreiras da mera matrícula do aluno com TEA.
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