Aceitabilidade sensorial do iogurte tipo grego com adição de doce de buriti (Mauritia flexuosa L.)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21009Palavras-chave:
Aceitabilidade sensorial; Buriti; Iogurte grego.Resumo
O buriti (Mauritia flexuosa L.) é uma fruta nativa da Região Amazônica, fonte de vitaminas A, C e E e nutrientes importantes para a nutrição humana. A inserção da polpa da fruta em iogurtes surge como alternativa funcional e benéfica, de alto valor agregado e importância sociocultural. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um iogurte tipo grego com adição de doce de buriti e avaliar sua aceitabilidade sensorial. O iogurte grego foi preparado com leite UHT desnatado no Laboratório de Bioenergia, da Universidade Federal do Amazonas. Para testar a aceitabilidade, foi realizada uma análise sensorial com 50 provadores não treinados, onde foi aplicada uma ficha de avalição com uma escala hedônica de nove pontos com os extremos “gostei extremamente” e “desgostei extremamente”, submetidos para uma avaliação de atributos sensoriais (aroma, aparência, cor, sabor e textura). O atributo sabor obteve a maior nota média (8,08), seguido pela cor (7,54), a textura (7,42), o aroma (6,94) e a aparência (6,9). O produto elaborado mostrou ser um potencial competitivo em comparação a outros iogurtes gregos produzidos com doces de frutas amazônicas e frutas convencionais, sendo fortemente recomendado como uma ideia inovadora no mercado de iogurtes com identidade regional.
Referências
Aguiar, J. P. L.; Souza, F. C. A. (2017). Desidratação e pulverização de polpa de buriti (Mauritia flexuosa L.): avaliação da vida de prateleira. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 39, p. 1-7. Número especial.
Araujo, P. V. et al. (2018). Elaboração e aceitação sensorial de iogurte grego com geleia de goiaba enriquecido com inulina. In: IV Encontro Nacional da Agroindústria. João Pessoa. Anais eletrônicos... Campinas, Galoá. https://proceedings.science/enag/enag-2018/papers/elaboracao-e-aceitacao-sensorial-de-iogurte-grego-com-geleia-de-goiaba-enriquecido-com-inulina
Aryana, K. J.; Olson, D.W. (2017). Uma revisão de 100 anos: Iogurte e outros produtos lácteos cultivados. Journal of Dairy Science, 100(12), 9987–10013.
Azoubel, P.M.; Barros e Silva, S.A. (2007). Iogurte Saborizado com Polpa de Umbu. Petrolina: Embrapa. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPATSA/35968/1/INT81.pdf
Beltrão, N. E. M.; Oliveira, M. I. P. (2007). Oleaginosas Potenciais do Nordeste para a Produção de Biodiesel. Campina Grande: Embrapa Algodão.
Bezerra, K. C. A. et al. (2019). Perfil físico-químico e sensorial de iogurtes grego naturais elaborados com diferentes concentrações de sacarose. Revista Engenharia na Agricultura - Reveng, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 89-97, 2019. doi: 10.13083/reveng.v27i2.832
Brasil. (2007). Instrução Normativa n°46, de 23 de novembro de 2007. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (PIQ) de Leites Fermentados. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). https://www.diariodasleis.com.br/legislacao/federal/179713-regulamento-tucnico-leites-fermentados-adota-o-regulamento-tucnico-de-identidade-e-qualidade-de-leites-fermentados-anexo-u-presente-instruuuo-normativa.html
Brasil. (2017). Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MAPA. Resolução nº 5, de 13 de novembro de 2000, de Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/files/2012/08/RESOLU%C3%87%C3%83O-07_00_funcionamento-queijarias.pdf
Oliveira e Silva, A. M. et al. (2012). In vivo and in vitro antioxidant activity and hepatoprotective properties of polyphenols from Halimeda opuntia (Linnaeus) Lamouroux. Redox Report, v. 17, n. 2, p. 47-53. doi: 10.1179 / 1351000212Y.0000000003
Castro, Deise S. et al. (2014). Caracterização física e físico-química de polpa de buriti (Mauritia flexuosa). Revista Verde, v.9, n. 2, p. 117 – 120.
Demarco, G. et al. (2016). Elaboração e análise sensorial de iogurte grego adicionado de doces de frutas típicos do oeste catarinense. In: XXV Congresso Brasileiro de Ciência Tecnologia de Alimentos. Gramado. Anais... Gramado: UFRG. http://www.ufrgs.br/sbctars-eventos/xxvcbcta/anais/files/110.pdf
Gao, Y. et al. (2012). Fucoidan, a sulfated polysaccharide from brown algae, improves cognitive impairment induced by infusion of Abeta peptide in rats. Environmental Toxicology and Pharmacology, v. 33, n. 2, p. 304-311.
Gava, A. J.; Silva, C. A. B. Da; Frias, J. R. G. (2008). Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo: Nobel.
Gomes, Luciana Batista et.al. (2016). Aceitabilidade do iogurte tipo grego com adição de doces de frutas da Amazônia. In: Congresso Técnico Científico De Engenharia E Da Agronomia, Foz do Iguraçu. Anais eletrônicos... Foz do Iguaçu, Paraná.
IAL. (2008). Instituto Adolfo Lutz. Métodos químicos e físicos para análise de alimento. 4. ed. São Paulo: Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz, v.1, p. 989.
Kailasapathy, K.; Chin, J. (2000). Survival and therapeutic potential of probiotic organisms with reference to Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium spp. Immunology and Cell Biology, 78(1), p.80-88. doi: 10.1046 / j.1440-1711.2000.00886.x
Lima, S. C. G. et al. (2011). Efeito da adição de diferentes sólidos na textura, sinérese e característica sensorial de iogurte firme. Rev. Inst. Latic. “Cândido Tostes”, n. 383, 66, p. 32-39.
Loureiro, M. N. et al. (2013). Armazenamento de buriti em pó: efeito da embalagem nas características físicas e químicas. Biosci. J., v. 29, n. 5, p. 1092-1100.
Ndabikunze, B. K. et al. (2017). Development and sensory evaluation of yoghurt flavoured with solar dried fruits. Journal of Agricultural Science and Food Technology, v. 3, n. 7, p. 125–131.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Perreira, F. J; Shitsuka R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UFSM, NTE. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pinke, J. B.; Simoni, N. K.; Pinto-e-silva, M. E. M. (2020). Influência dos aspectos sensoriais na escolha dos alimentos. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 27, p. e020021, 2020. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8657218
Teixeira, L. V. (2009). Análise sensorial na indústria de alimentos. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 64, n. 366, p. 12-21.
Uduwerella, G., Chandrapala, J.,&Vasiljevic, T. (2017). Minimising generation of acid whey during Greek yoghurt manufacturing. Journal of Dairy Research, 84(3), 346–354.
Valadares, P. L. O. et al. (2017). Desenvolvimento do iogurte grego com geleia de abacaxi: análise sensorial e intenção de consumo. In: VIII Jornada de Iniciação Científica e Extensão, 8. Tocantins. Anais eletrônicos.... Palmas. https://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/jice/8jice/paper/viewFile/8507/3889
Vieira, R. F. et al. (2010). Frutas nativas da região Centro-oeste do Brasil. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica. P. 322.
Wang, J. et al. (2012). Effect and mechanism of fucoidan derivatives from Laminaria japonica in experimental adenine-induced chronic kidney disease. Journal of Ethnopharmacology, v. 139, n. 3, p. 807-813.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Natália Lira Barboza; Erika Santiago da Silva; Joyce Paixão do Nascimento; Maria Clara Machado Lemos; Yanka Silva Vasconcelos; Eyde Cristianne Saraiva Bonatto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.