Análise dos casos notificados de intoxicação exógena no estado do Piauí na década de 2007 á 2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2104

Palavras-chave:

Envenenamiento exógeno; Automedicación; Datasus

Resumo

Os acidentes por intoxicação desempenham um papel importante no campo da saúde por sua alta frequência, custos de tratamento e possibilidades de sequelas irreversíveis. Observou-se um índice elevado de intoxicação exógena, dos riscos a população piauiense e percebeu-se a necessidade de realizar um estudo sobre. Caracterizar as notificações compulsórias de intoxicação exógena no estado do Piauí, delineando as principais cidades acometidas. Trata-se de um estudo observacional,retrospectivo, descrititivo e quali-quantitativo. Os dados obtidos foram apontados em uma planilha do Microsoft Excel e transferidos para o programa estatístico StartisticalProduct Service Solucions (SPSS) - versão 22.0. Observou-se que o Piauí tem uma crescente nos casos de intoxicação exógena notificados.No ano de 2007 o município com maior prevalência de intoxicação exógenas nosmunicípios foi Teresina, apresentando 54,95% de casos, seguida por Piripiri com25,27%. Seguindo com a analise temporal em 2017 foram notificados a marca de 1586 casos de intoxicação exogéna no Piauí, com destaque para as cidades de Teresina, Floriano, Picos e Parnaíba que juntas chegam a 83,32% do total de casos notificados. Esses dados podem ser reduzidos criteriosamente através de um planejamento de intervenções e desenvolvimento de políticas e estratégias para reduzir esses registros. Na vertente da pesquisa em que se refere aos dados de intoxicação por automedicação, entende-se que este problema pode ser evitado com a presença do profissional farmacêutico que podem desenvolver uma atribuição fundamental na monitorização deste público.

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Publicado

01/01/2020

Como Citar

SILVA, J. C. P. da; SANTOS, J. de A. B. dos; LEITÃO, J. M. S. de R. de. Análise dos casos notificados de intoxicação exógena no estado do Piauí na década de 2007 á 2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e96922104, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i2.2104. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2104. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde