Análise do número de casos e perfil das gestantes com sífilis no estado do Paraná, Brasil durante os anos de 2007 a 2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21048

Palavras-chave:

Enfermagem; Epidemiologia; Infecção Sexualmente Transmissível.

Resumo

Objetivo: Conhecer a prevalência da sífilis gestacional no estado do Paraná, Brasil em um período de 10 anos (2007-2017) e o perfil epidemiológico das gestantes. Métodos: Estudo transversal e descritivo, quantitativo, no qual foi analisado os dados da sífilis gestacional no estado do Paraná, em um período de 10 anos. Foram utilizados os dados disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). Posteriormente, os dados foram tabulados no software Microsoft Excel® 7.0. Para o banco de dados foram selecionados os 399 municípios do estado e as variáveis ano de notificação, regional de saúde, infecção por zona de residência, faixa etária, escolaridade, raça/cor e classificação clínica. Resultados: Foi possível observar um aumento no número de casos nas 22 Regionais de Saúde, totalizando 11.450 casos em 10 anos. Quanto ao perfil das gestantes, em 18 Regionais de Saúde o perfil era de mulheres da zona urbana, com ensino fundamental incompleto, de raça/cor e branca, com faixa etária d20 a 39 anos e classificação clinica primária. Em 2 Regionais, o perfil foi de mulheres da zona urbana, com ensino fundamental incompleto, de raça/cor branca, com faixa etária de 20 a 39 anos e classificação clínica latente. Nas 2 Regionais restantes, o perfil foi de mulheres da zona urbana, com ensino fundamental incompleto, de raça/cor não branca, com faixa etária de 20 a 39 anos e classificação clínica primária. Considerações finais: Pode-se afirmar que a sífilis gestacional é uma infecção sexual transmissível que vem aumentando significativamente no estado como um todo. Foi possível observar que o perfil da maioria das gestantes infectadas era de mulheres da zona urbana, com ensino fundamental incompleto, de raça/cor branca, com faixa etária de 20 a 39 anos e com a classificação clinica primária.

Biografia do Autor

Milena Passarelli Cortez, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Graduanda em Enfermagem. Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, PR, Brasil.

Daniel Augusto da Silva, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Enfermeiro. Doutor em Ciências. Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, PR, Brasil.

Emiliana Cristina Melo, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes, PR, Brasil.

Referências

Andrade, A. F. S. M., & Jeraldo, V. L. S. (2021). Perfil da sífilis gestacional e congênita em Nossa Senhora do Socorro, Sergipe. Research, Society and Development, 10(2). doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12194

Bertusso, T. C. B., Obregón, P. L., Moroni, J. G., Silva, E. B., Silva, T. A. A. L., Wagner, L. D., & Piazza, T. (2018). Características de gestantes com sífilis em um hospital universitário do Paraná. R. Saúde Públ, 1(2), 129–140. doi: 10.32811/25954482-2018v1n2p129

Campelo, F. S. A. A., BritoJúnior, W. V. & Veloso, L. C. (2020). Epidemiological profile of syphilis cases in pregnant women from 2014 to 2018 in the state of Piauí. Research, Society and Development, 9(7): 1-11. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4382

Campos, A. L. A., Araújo, M. A. L., Melo, S. P., & Gonçalves, M. L. C. (2010). Epidemiologia da sífilis gestacional em Fortaleza, Ceará, Brasil: um agravo sem controle. Cad. Saúde Pública, 26(9), 1747–1755. doi: 10.1590/S0102-311X2010000900008

Campos, C. O., Campos, C. O. (2020) Abordagem diagnóstica e terapêutica da sífilis gestacional e congênita: revisão narrativa. Rev Eletrônica Acervo Saúde, (53). doi: https://doi.org/10.25248/reas.e3786.2020

Cavalcante, P. A. M., Pereira, R. B. L., & Castro, J. G. D. (2017). Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007-2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(2), 255–264. doi: 10.5123/S1679-49742017000200003

Conceição, H. N., Câmara, J. T., & Pereira, B. M. (2019). Análise e espacial dos casos de sífilis gestacional e congênita. Saúde em Debate, 43(123), 1145–1158. doi: 10.1590/0103-1104201912313

Cooper, J. M., Michelow, I. C., Wozniak, P. S, & Sanches, P. J. (2016). In time: the persistence of congenital syphilis in Brazil - More progress needed! Rev Paul Pediatr, 34(3), 251–253. doi: 10.1016/j.rppede.2016.06.004

Costa, A. P., Maia, J. T. S., Galisa, S. L. G., Almeida, R. M. S. & Almeida, J. L. S. (2021). Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Gestacional na Paraíba, Brasil. Research, Society and Development, 10(9), 1-12. doi: 10.33448/rsd-v10i9.18020

Gonzales, G. F., Tapia, V., & Serruya, S. J. (2018). Sífilis gestacional y factores asociados en hospitales públicos del Perú en el periodo 2000-2010. Rev. perú. med. exp. salud publica, 31(2), 211–221. Recuperado de http://www.scielo.org.pe/pdf/rins/v31n2/a04v31n2.pdf.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Cidades e estados - Paraná. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/panorama

Lafetá, K. R. G., Júnior, H. M., Silveira, M. F., & Paranaíba, L. M. R. (2016). Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Rev bras epidemiol, 19(1). doi: https://doi.org/10.1590/1980-5497201600010006

Magalhães, D. M. S., Kawaguchi, I. A. P., Dias, A., & Calderon, I. M. P. (2013). Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cad. Saúde Pública, 29(6), 1109–1120. doi: 10.1590/S0102-311X2013000600008

Ministério da Saúde. (2016). Boletim epidemiológico: Sífilis. Recuperado de http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/boletim-epidemiologico-de-sifilis-2016

Ministério da Saúde. (2020). Boletim Epidemiológico: Sífilis. Recuperado de http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2020/boletim-sifilis-2020

Ministério da Saúde. (2010). Sífilis: Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf

Moroskoski, M., Rozin, L., Batista, M. C., Queiroz, R. O., & Silva, S. P. (2018). Perfil de gestantes adolescentes diagnosticadas com sífilis em Curitiba-PR. Rev Saúde Públ, 1(1), 47–58. doi: 10.32811/2595-4482.2018v1n1.39

Pereira, AS, Shitsuka, DM, Parreira, FJ & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Slutsker, J. S., Hennessy, R. R., & Schillinger, J. A. (2018). Factors Contributing to Congenital Syphilis Cases - New York City, 2010-2016. MMWR Morb Mortal Wkly Rep, 67(39), 1088–1093. doi: 10.15585/mmwr.mm6739a3

Signor, M., Spagnolo, L. M. L., Tomberg, J. O., Gobatto, M., & Stofel, N. S. (2018). Distribuição espacial e caracterização de casos de sífilis congênita. Revista de Enfermagem UFPE, 12(2), 398–406. doi: 10.5205/1981-8963-v12i2a230522p398-406-2018

Downloads

Publicado

04/10/2021

Como Citar

CORTEZ, M. P. .; SILVA, D. A. da; MELO, E. C. . Análise do número de casos e perfil das gestantes com sífilis no estado do Paraná, Brasil durante os anos de 2007 a 2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e64101321048, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21048. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21048. Acesso em: 1 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde