Prematuridade: o acolhimento profissional em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21190

Palavras-chave:

Recém-Nascido Prematuro; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Mães; Assistência integral à saúde.

Resumo

A prematuridade caracteriza-se como uma condição de risco para a manutenção da vida do recém-nascido, pois a estrutura e funcionalidade dos órgãos, a depender da idade gestacional em que se inicia a vida extrauterina, podem não ser compatíveis com essa. Neste sentido, quanto menor for a idade gestacional, maior serão os riscos e as necessidade de cuidados intensivos. Elaborou-se este estudo com o objetivo de fortalecer a disseminação do acolhimento profissional para mães de prematuros internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. O método adotado foi um relato de experiência de profissionais da saúde sobre o acolhimento profissional para mães de recém-nascidos prematuros assistido em UTIN durante o período de setembro de 2019 a outubro de 2020. As informações foram capturadas a partir da escuta e do diálogo com cinco mães. Os resultados encontrados expressam o medo da perda e a insegurança quanto ao desenvolvimento do recém-nascidos e destacam a enfermagem como fonte de segurança, esperança e apoio às mães, a partir do acolhimento. A equipe de enfermagem ganhou destaque nas ações de acolhimento, pois esteve presente e atuante nos diferentes níveis e unidades de cuidado com foco na humanização da atenção. Comunicou-se e primou pela execução dos procedimentos de assistência à saúde e controle e prevenção do coronavírus. 

Biografia do Autor

Mariana Gonçalves Pinheiro, Centro Universitário da Região da Campanha

Psicóloga Clínica. Especialista em Cuidados Paliativos.

Leticia Silveira Cardoso, Universidade Federal do Pampa

Dr.ª em Enfermagem. Msc.ª em Ciências da Saúde. Especialista em Gestão Pública. Bacharel e Licenciada em Enfermagem. Prof.ª Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Pampa _ Campus  Uruguaiana. Líder do Laboratório de Investigação e Inovação em Saúde de Populações Específicas (LIISPE) e integrante do Laboratório de Processos Socioambientais e Produção Coletiva de Saúde (LAMSA).

Elisa de Vargas, Centro Universitário da Região da Campanha

Dr.ª em Enfermagem. Msc.ª em Enfermagem. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Especialista em Formação Pedagógica para docência na Educação Profissional e Tecnológicado. Enf.ª Prof.ª do Curso de Enfermagem do Centro Universitário da Região da Campanha - URCAMP. Membro do Laboratório de Investigação e Inovação em Saúde de Populações Específicas - LIISPE.

Cristiano Pinto dos Santos, Centro Universitário da Região da Campanha

Dr.º em Enfermagem. Msc. em Enfermagem. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Prof.º do Curso de Enfermagem na Universidade da Região da Campanha. Sócio e Enfermeiro do trabalho na empresa SULMEDYK/Bagé.

Carolina Dorneles Trindade, Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete

Enf.ª Supervisora da Unidade de Maternidade, Pediatria e UTI Neonatal do Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete - RS.

Débora Schlotefeldt Siniak, Universidade Federal do Pampa

Dr.ª em Enfermagem. Msc.ª em Enfermagem. Enf.ª Prof.ª Adjunta do Curso de Enfermagem  da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Membro do Laboratório de Investigação e Inovação em Saúde de Populações Específicas (LIISPE).

Maria Denise Schimith, Universidade Federal de Santa Maria

Dr.ª em Ciências. Msc.ª em Enfermagem. Enf.ª Prof.ª do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

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Publicado

20/10/2021

Como Citar

PINHEIRO, M. G.; CARDOSO, L. S.; VARGAS, E. de .; SANTOS, C. P. dos; TRINDADE, C. D.; SINIAK, D. S. .; SCHIMITH, M. D. Prematuridade: o acolhimento profissional em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e504101321190, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21190. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21190. Acesso em: 5 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde