Saúde LGBTQIA+: a vulnerabilidade das minorias sexuais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21241Palavras-chave:
Saúde LGBTQIA ; Saúde LGBTQIA ; Humanização; Minorias Sexuais; Violência; Enfermagem; Humanização; Minorias sexuais; Violência; Enfermagem.Resumo
A saúde sempre foi uma questão essencial para que o ser humano pudesse realizar desde suas tarefas diárias até o cumprimento de realizações pessoais como desejos, objetivos e sonhos. Afinal sem saúde nada disso seria possível, por meio disso entende-se que todas as pessoas, sem exceção tem direito a tal. Mas ainda existem grupos marginalizados que tem direitos básicos negados seja de forma direta ou indiretamente. Surge então a necessidade de enunciar esse tema para que seja possível uma contribuição totalmente positiva aos leitores atingidos por essa revisão. O objetivo do estudo é dissertar sobre a saúde LGBTQIA+ e identificar pontos de melhoria para realização de um cuidado integral a esse grupo através da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (PNSILGBT) e demais programas que abrangem esses clientes em especial. Abordando a contribuição fundamental da enfermagem em todo o processo de atendimento: primário, secundário e terciário que corresponde pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e os hospitais, respectivamente. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, realizada por meio de pesquisa em revistas eletrônicas, livros e a legislação pertinente a temática.
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