Qualidade de beterraba de mesa (Beta vulgaris) em função de fontes e doses de potássio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21294Palavras-chave:
Adubação; Épocas diferentes; Raízes; Atributos Físico-químicos; Pós-colheita.Resumo
Objetivou-se avaliar a qualidade da beterraba de mesa (Beta vulgaris) em função da fonte de potássio. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba - MG. Foram conduzidos dois experimentos nas épocas de verão e de inverno e com a mesma matriz experimental. As fontes estudadas foram o cloreto de potássio, o sulfato de potássio e o nitrato de potássio. As doses de K foram de 60, 120 e de 240 mg/dm³ de K. O tratamento adicional foi a testemunha sem aplicação de K. Os fatores em estudo foram combinados em esquema fatorial (3 x 3) + 1 e distribuídos em blocos ao acaso com seis repetições. A qualidade foi positivamente alterada pela adubação com K, independente das fontes aplicadas. A adubação com K resultou em maior acidez, melhor firmeza, maior intensidade da cor L* A e B e aumento linear de sacarose. Após armazenamento essas variáveis foram reduzidas em raízes sem adubação com K e mantidas quando houve adubação. A qualidade das raízes (sólidos solúveis, textura e sacarose) das plantas cultivadas em inverno foi maior do que as de cultivo de verão, sem influência expressiva da fonte de K. Após serem armazenadas, as raízes das plantas cultivadas no inverno apresentaram aumento da concentração de sacarose, intensidade da cor (L*), acidez e sólidos solúveis em função de doses. Assim, conclui-se que as fontes de K não apresentam efeitos significativos na qualidade na colheita e após o armazenamento na beterraba. Essas variáveis são incrementadas pela adubação potássica de forma independente da fonte aplicada.
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