Frequência de ovos de endoparasitos em alface crespa (Lactuca sativa) comercializada em mercados, feiras livres e restaurantes de Manaus – Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21303Palavras-chave:
Alface; Enteroparasitos; Mercados; Feiras; Restaurantes; Manaus.; Alface; Enteroparasitos; Mercados; Feiras; Restaurantes; Manaus.Resumo
As parasitoses intestinais representam um sério problema de saúde pública no Brasil, sendo que, entre as doenças parasitárias, as enteroparasitoses são as mais comuns. O hábito alimentar de consumir hortaliças in natura possibilita a exposição de uma grande parcela da população às formas transmissíveis de parasitos. A alface (Lactuca sativa) é a hortaliça de maior produção (facilidade de cultivo) e consumo (facilidade de acesso) no país, pois faz parte do hábito alimentar do brasileiro. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver uma pesquisa epidemio-parasitológico através da pesquisa de formas parasitárias em alface crespa (Lactuca sativa) comercializada em mercados, feiras livres e em restaurantes de Manaus, AM, Brasil. Amostras de alface crespa foram coletadas de mercados, feiras e restaurantes e processadas para a detecção de parasitos. Nas amostras de mercados e feiras livres foi observada 100% de presença de ovos de parasitos, destacando-se os gêneros Hymenolepis spp. e Entamoeba spp., além de uma menor frequência de Ascaris spp., Taenia spp., Schistosoma spp. e Toxocara spp. Em relação ao resultado das amostras coletadas em restaurantes, em 50% destes foi possível a detecção de ovos de parasitos, destacando-se os gêneros Hymenolepis spp., Ascaris spp. e Ancylostoma spp. Desta forma, baseado em nossos resultados, podemos concluir que a alface crespa comercializada em mercados ou feiras de Manaus, no período desse estudo, apresentava 100% de contaminação por ovos de parasitos ao passo que em 50% das amostras de alface em restaurantes, teoricamente prontas para o consumo, também se identificaram ovos de parasitos.
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