Fatores sócio eco culturais das infecções sexualmente transmissíveis: um enfoque na educação em saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2140Palavras-chave:
Doenças Sexualmente Transmissíveis; Enfermagem; Educação em Saúde.Resumo
Este artigo objetivou conhecer e refletir a cerca dos fatores sócio eco culturais, das infecções sexualmente transmissíveis, com enfoque na educação em saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, de reflexão teórico-filosófica acerca dos fatores sócio eco culturais, das infecções sexualmente transmissíveis, em analogia com autores que discutem a temática abordada. Buscaram-se referências que relacionam os fatores sócio eco e culturais com enfoque na educação em saúde. As Infecções Sexualmente Transmissíveis são problemas de Saúde Pública, devido à sua magnitude e dificuldade de acesso ao tratamento adequado. Aspectos socioculturais estão inseridos em diversas áreas da saúde principalmente naquelas mais estigmatizadas pela sociedade tais como ás infecção sexualmente transmissíveis. Podemos observar a importância dos aspectos ecológicos no que tange as infecções sexualmente transmissíveis e como a dinamicidade do comportamento da sociedade impacta na sua evolução. O estudo revela quais aspectos são relevantes, no campo sócio eco cultural, das infecções sexualmente transmissíveis para a prevenção com enfoque na educação em saúde. A estratégia básica para o controle da transmissão das infecções sexualmente transmissíveis é a prevenção pelos meios que permitam atividades educativas que focalizem os riscos inerentes a uma relação sexual desprotegida, a mudança no comportamento e a adoção do preservativo, analisando os fatores particulares de cada segmento da comunidade.
Referências
Gabin, C.A.S; Martins, R.F.; Belila, N.M; Garrbin, A.J.I. O estigma de usuários do sistema público de saúde brasileiro em relação a indivíduos HIV positivo. DST - J bras Doenças Sex Transm 2017;29(1):12-16.
Duarte MRC, Parada CMGL, Souza LR. Vulnerabilidade de mulheres vivendo com HIV/Aids. Rev. latinoam. enferm. 2014; 22(1):1-8.
Brasil, Ministério da Saúde. Manual de Saúde do Idoso. Brasília, MS, 2003.
Organização Mundial de Saúde. Resumo: Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Genebra: OMS; 2015.
Carvalho, F.T.; Morais, NA.; Koller, SH; Piccininni, CA. Fatores de proteção relacionados à promoção de resiliência em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(9):2023-2033, set, 2007.
Samaja, J. A reprodução social e a saúde: elementos metodológicos sobre a questão das relações entre saúde e condições de vida. Salvador: Casa da Qualidade, 2000.
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico – AIDS e DST. Semanas Epidemiológicas Julho a Dezembro de 2013/Janeiro a Junho de 2014. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Dantas, V.D.; Filho, R.C.B.; Nascimento, J.C.V. Sexualidade e qualidade de vida na terceira idade. Rev. Bras. Pesq. Saúde, Vitória, 19(4): 140-148, out-dez, 2017.
Sousa, J.L. Sexualidade na terceira idade: uma discussão da AIDS, envelhecimento e medicamentos para disfunção erétil. DST – Doenças Sex Transm 2018; 20(1): 59-64
Mayaud P, Mabey D. Approaches to the control of sexually transmitted infections in developing countries: old problems and modern challenges. Sexually Transmitted Infections 2014; 80(3):174-182.
Piovesan, A. Percepção cultural dos fatos sociais: suas implicações no campo da saúde pública. Rev. Saúde Públ. São Paulo, v. 4, 1970.
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Saude.gov.br. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=1342
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. AIDS: O que pensam os jovens: políticas e práticas educativas. Brasília: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; 2002.
Oliveira, M.J.P.; Lanza, L.B. Educação em saúde: doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2018;20(3):138-41.
Torres López TM, Reynaldos Quinteros C, Lozano González AF, Munguía Cortés JA. Concepciones culturales del VIH/Sida de adolescentes de Bolivia, Chile y México. Rev Saude Publica. 2010;44(5)
Alves SAA, Oliveira MLB. Sociocultural aspects of health and disease and their pragmatic impact. J Hum Growth Dev. 2018; 28(2):183-188
Pinto, M.V.; Basso, C.R.; Barros, C.R.S.; Gutierres, E.B. Fatores associados ás infecções sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no município de São Paulo, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva [on line]. V. 23, n.7, 2018.
Souza, A.T.S.; Pinheiro, M.D.; Costa, G.R.; Evangelhista, A.; Rocha, S.S. as influências socioculturais sobre as doenças sexualmente transmissíveis: análise reflexiva. R. Interd. V. 8, n. 1, p. 240-246, 2015.
Gómez, C.M.; Minayo, M.C.S. Enfoque ecossistêmico de saúde: uma estratégia transdisciplinar. Ver Gest Int Saúde do Trab e Meio Ambiente, v. 1, n.1, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.