Conhecimento tradicional, plantas medicinais, constituintes bioativos e tecnologia de prospecção: potencial de controle de fungos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21410Palavras-chave:
Fungicida botânico; Micose; Patentes; Óleos essenciais.Resumo
A utilização de plantas com propriedades medicinais para o controle de fungos tem levado a uma exploração contínua de novos compostos que podem contribuir para estudos promissores no desenvolvimento de novos fármacos e para o conhecimento de como esse controle é realizado em microrganismos. O objetivo desta revisão foi informar sobre o potencial uso de plantas medicinais no controle de fungos patógenos de um grande número de plantas e animais, o que pode contribuir para o alcance de novas formulações de fungicidas botânicos. Muitos autores demonstraram atividades antifúngicas e antimicrobianas gerais para as espécies da flora brasileira por meio de métodos bem estabelecidos, como microdiluição, difusão em ágar e difusão em disco, determinando a concentração inibitória mínima (CIM), as concentrações fungicidas mínimas (CFM) e o potencial de inibição de óleos essenciais, extratos e frações. Nesta revisão, 68 espécies foram citadas como estando presentes no Brasil, 25 das quais são encontradas nas regiões norte-nordeste do país. Assim, a maioria dos estudos sobre as atividades antimicrobianas das plantas medicinais traz uma "compreensão inicial" de seu potencial, particularmente de algumas espécies, gêneros e até famílias. No entanto, mais dados que sejam excessivamente específicos são obrigatórios, focando em abordagens novas e mais precisas, como os mecanismos de ação, a toxicidade, os componentes ativos e a verificação da existência de efeitos sinérgicos. Esses critérios seriam o mínimo necessário para desenvolver novos produtos naturais como tratamentos alternativos para as diversas patologias infecciosas que afetam plantas, animais e seres humanos.
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