O comportamento sexual de risco em adolescentes independe do nível de conhecimento sobre HIV/AIDS?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21468Palavras-chave:
Adolescente; Doença sexualmente transmissível; Sindrome da Imunodeficiência Adquirida; Educação em saúde.Resumo
Objetivo: avaliar os saberes e práticas dos adolescentes escolares em relação ao HIV/AIDS e outras IST. Métodos: trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, que incluiu doze escolas públicas de sete cidades do Rio Grande do Norte, com uma amostragem de 623 indivíduos. Foram utilizados dois questionários eletrônicos e interativos para coleta de dados. O tratamento dos dados foi realizado no SPSS 25.0® e pelo Stata 14.0. Para a análise dos fatores associados, foi utilizada a Teoria da Resposta ao Item. O projeto deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Protocolo nº 99473118.2.0000.5292. Resultados: Os participantes que alcançaram as maiores médias de nível de conhecimento eram do sexo feminino (6,04 ± 4,47), com companheiro (6,13 ± 4,49), brancos (6,10 ± 4,46) e recebiam auxílio financeiro do governo (6,72 ± 4,40). A maioria dos adolescentes relataram que já haviam tido sua primeira relação sexual. Daqueles que mantiveram a prática sexual nos últimos 6 meses, apenas 31,3% usaram preservativo. Considerações finais: Os adolescentes apresentam um nível de conhecimento considerável sobre a prevenção do HIV/AIDS e outras IST, mas suas práticas sexuais não seguem as medidas preventivas recomendadas.
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