Atendimento odontológico humanizado à comunidade transexual: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21553Palavras-chave:
Transexualidade; Transexuais; Sexo; Atendimento odontológico.Resumo
Objetivo: Destacar e analisar como ocorre o atendimento odontológico humanizado da população transexual e identificar o conhecimento que o profissional Cirurgião-dentista possui a respeito das políticas públicas de atenção à essa população. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura. Revisão bibliográfica: É importante ressaltar a ausência de travestis e transexuais nos serviços de saúde, principalmente na atenção básica, que deveria ser a porta de entrada dos serviços de saúde. Quanto ao atendimento a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, as violações de direitos humanos básicos por parte de diversos grupos sociais (inclusive profissionais de saúde) como segregação, preconceito, marginalização social, etc., promovem a formulação de criar políticas públicas de saúde específicas para esses públicos para garantir a equidade no atendimento. Portanto, Como profissional de saúde, o cirurgião-dentista, além de conhecimentos técnicos, deve ter conhecimento da realidade social e do cuidado humanitário para realizar observações de forma multiprofissional. Considerações finais: Conclui-se que deve ter prestação de serviço digno, além de ser essencial um acesso a saúde ampliado fazendo-se necessário um investimento na preparação dos profissionais, para os tratamentos e cuidados específicos à comunidade transexual.
Referências
Albuquerque G. A. et al. (2013). Homossexualidade e o direito à saúde: Um desafio para as políticas públicas no Brasil. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, 37(98), 516-524.
Aran M, et al. (2009). Transexualidade e saúde pública no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, 14(4), 1141- 1149.
Aran M. (2006). A transexualidade e a gramática normativa do sistema sexo-gênero. Ágora, 9(1), 49-63.
Athayde A. V. L. (2001). Transexualismo masculino. Arq Bras Endocrinol Metab, 45(4), 407-414.
Brasil. (2000). Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. SUS princípios e conquistas.
Brasil. (2003) Ministério da Saúde. Portaria nº 2.836, de 1 de dezembro de 2011. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Dez. 2011.
Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2.803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 25.
Brasil. (2016). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510.
Brasil. (2017). O Ministério Público e os direitos de LGBT: conceitos e legislação / Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Ministério Público do Estado do Ceará. MPF.
Cardoso, Michelle Rodrigues e Ferro, Luís Felipe. (2012). Saúde e população LGBT: demandas e especificidades em questão. Psicologia: Ciência e Profissão. 32(3).
Cassalha O, et al. (2020) Vivências de pessoas transgêneras no atendimento à saúde: metassíntese qualitativa. Research, Society and Development, 9(10).
Ferreira K, et al. (2020). Gênero e Odontologia: Um relato de experiência. Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF; 24(3), 417-421.
Galli R. A. et al. (2013). Corpos mutantes, mulheres intrigantes: transexualidade e cirurgia de redesignação sexual. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, 29(4), 447-457.
Guimarães R et al. (2017). Assistência à saúde da população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde?. Tempus, actas de saúde colet, 11(1), 121-139.
Jesus J. G. (2012). Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. 2 ed. Brasília.
Monteiro S, & Brigeiro M. (2019). Experiências de acesso de mulheres trans/travestis aos serviços de saúde: avanços, limites e tensões. Cadernos de Saúde Pública, 35.
Paiva C. H. A., & Teixeira L. A. (2014). Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. Hist. cienc. saude-Manguinhos, 21(1), 15-36.
Rocon P. C., et al. (2017). O que esperam pessoas trans do Sistema Único de Saúde? Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 22(64), 43-53.
Rocon P. C., et al. (2019). Desafios enfrentados por pessoas trans para acessar o processo transexualizador do Sistema Único de Saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 23.
Rocon P. C., et al. (2020). Vidas após a cirurgia de redesignação sexual: sentidos produzidos para gênero e transexualidade. Scielo saúde pública.
Saadeh A. (2004). Transtorno de identidade sexual: um estudo psicopatológico de transexualismo masculino e feminino. Universidade de São Paulo,
Santos E, et al. (2020). Dificuldades enfrentadas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros ao atendimento no Programa de Saúde da Família. Research, Society and Development, v. 9(9).
Silva J. B. (2019). Participação social e comunicação: disputas e negociações no Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. 2019. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Comunicação em Saúde) - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.
Silva L. K. M, et al. (2017). Uso do nome social no Sistema Único de Saúde: elementos para o debate sobre a assistência prestada a travestis e transexuais. Physis, 27(3), 835-846.
Silva M. E. A. (2019). A divisão do esporte deve ser separada por sexo ou gênero. REDOC, 3(1), 236-249.
Trindade C. A., et al. (2019). Posicionamento Conjunto. Medicina Diagnóstica inclusiva: cuidando de pacientes transgênero. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML). Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Anthero Wesley Rodrigues da Silva Filho; Mayane Karyne Amâncio da Silva; Géssyca Luyse Procópio Gonzaga; João de Deus Santos Neto; Gabrielly Maria Argolo Aciolly; Arthur Ravel Teles de Lima Bezerra; Patricia Barbosa de Medeiros Melo; Letícia Braga Peixoto; Ana Luiza Pontes de Oliveira; Fernanda Braga Peixoto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.