Capacidade funcional de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21644Palavras-chave:
Idoso; Instituição de longa permanência para idosos; Saúde do idoso.Resumo
Instituições de Longa Permanência são fonte de apoio para um grande número de idosos, objetivando a manutenção da capacidade funcional desses longevos, sendo um grande desafio, visto que a institucionalização representa, por vezes, um desfecho desfavorável para eles. O objetivo da pesquisa é identificar os impactos da institucionalização na capacidade funcional dos idosos em uma Instituição de Longa Permanência. Foram respeitados os preceitos éticos (Res. CNS 466/12) e mantidos os cuidados frente à Pandemia do COVID-19. O estudo é de cunho observacional, transversal, descritivo, com abordagem quantitativa realizada com 30 idosos residente da ILPI. A presente pesquisa demonstrou que 43.33% dos idosos estudados são independentes funcionalmente no score do índice de Kartz. Destaca-se que a maioria era do sexo masculino (93.33%), na faixa etária entre 60 a 69 anos; 76.68% dos idosos avaliados eram analfabetos. Os idosos institucionalizados tem maiores dificuldades em atividades relacionadas à higiene pessoal, e menos dificuldades em práticas alimentares e transferência. A renda também altera a dinâmica de vivência dos institucionalizados e as doenças crônicas apresentam-se como fatores limitantes. Este estudo evidenciou impactos importantes da institucionalização sob a capacidade funcional dos idosos, demonstrando que manter a integridade e a independência dos longevos é um importante desafio.
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