Prevalência dos achados endoscópicos em Sergipe
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21705Palavras-chave:
Endoscopia; Esôfago; Estômago; Duodeno.Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológicos dos pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta (EDA) em Sergipe. Métodos: Trata-se um estudo retrospectivo a partir de laudos de pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta em duas clínicas particulares de Aracaju. Foram analisados dados dos prontuários informatizados de pacientes que realizaram EDA entre os anos de 2015 e 2019. Resultados: Do total de 1199 laudos de EDA, 11 exames (0,91%) não mostraram quaisquer lesões patológicas. A média de idade foi de 42,7 anos com predominância do sexo feminino (64,47%). Os órgãos de patologias mais prevalentes foram o estômago (64,2%), seguido de esôfago (24,5%) e duodeno (11,3%). A esofagite não erosiva e esofagite erosiva foram as patologias mais comuns do esôfago. Gastrite foi a patologia mais prevalente no estômago e a linfagiectasia idiopática a mais comum do duodeno. Em pacientes que realizaram bariátrica obteve maior incidência esofagite não erosiva e pacientes que realizaram cirurgia antirrefluxo apresentaram gastrite moderada com maio prevalência. Conclusão: De acordo com o estudo, foi visto que a maioria da amostra foi composta por mulheres, sendo mais da metade das patologias encontradas foram no estômago. Entretanto, na literatura há divergências e convergências acerca de patologias, gênero e faixa etária mais prevalentes devido a diferentes características sociodemográficas. Dessa forma, são necessários maiores estudos a fim de estabelecer melhores indicativos das variáveis sociodemográficas.
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