Efeitos alelopáticos de seringueira (Hevea brasiliensis (Willd. Ex A.Juss.) Müll.Arg.) na germinação e crescimento inicial da alface (Lactuca sativa L.)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21712Palavras-chave:
Bioherbicida; Extrato aquoso; Respiração celular.Resumo
O conhecimento sobre alelopatia pode auxiliar no sistema de cultivo e feitos sobre interações positiva ou negativa entre as plantas. Sendo assim de grande importância o seu conhecimento para auxiliar nas estratégias ecológicas e de manejo da seringueira (Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg.), espécie de destaque econômico no setor de látex mundial. O objetivo do trabalho foi testar o efeito alelopático da seringueira (H. brasiliensis) na germinação da espécie bioindicadora Alface (Lactuca sativa L.) visando a detecção de possíveis efeitos alelopáticos. Para isso foi utilizado extrato aquoso de folhas adultas de H. brasiliensis na concentração de 200g/L. Foi utilizado um tratamento com extrato aquoso de folhas e um controle sem extrato, com dez repetições de 10 sementes por tratamento. Foi empregado ensaio de germinação para avaliação de porcentagem de germinação (G%), comprimento da radícula e atividade da respiração potencial radicular das plântulas com uso do tetrazólio. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Mann-Whitney (p<0,05). O extrato aquoso de H. brasiliensis afetou o número de sementes germinadas e a respiração celular. No comprimento da raiz não houve diferença significativa. A identificação de compostos alelopáticos do bioensaio fornece dados preliminares para compreensão do comportamento da H. brasiliensis, como também na tomada de decisões estratégicas sobre a interação e dinâmica das comunidades vegetais.
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