Mobilização precoce em pacientes críticos internados em UTI de um hospital no interior da Amazônia legal referência para o tratamento da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21722Palavras-chave:
Mobilização precoce; UTI; COVID-19.Resumo
Introdução: Pacientes críticos com diagnóstico de COVID-19, necessitam de período prolongado de internação, gerando assim efeitos deletérios do imobilismo. A fraqueza muscular é notada nos primeiros dias de internação, podendo evoluir para incapacidade funcional. Assim sendo, a intervenção fisioterapêutica deve ser iniciada de forma precoce, promovendo a recuperação funcional desses indivíduos o mais breve possível. Diante disto, o objetivo deste estudo foi descrever a frequência da mobilização precoce nos pacientes críticos. Método: É um estudo de caráter descritivo e retrospectivo. Amostra composta por pacientes com diagnóstico de COVID-19, internados acima de 24 horas e em ventilação mecânica. Iniciado coleta de dados após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, realizada através dos prontuários e logo em seguida tabulados em planilha eletrônica do Google e analisados por estatística descritiva. Resultados: Todos os indivíduos incluídos foram mobilizados durante a internação hospitalar, sendo a maioria homens e com idade superior a 50 anos. A mobilização passiva foi a mais realizada (34,4%), quando comparada aos outros tipos de exercícios. Conclusão: Os pacientes receberam intervenção fisioterapêutica de forma precoce. E o fisioterapeuta está cada vez mais fundamental e reconhecido na recuperação desses pacientes.
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