Análise da prevalencia da mordida aberta nos prontuários de ortodontia preventiva da Faculdade de Ilhéus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21821Palavras-chave:
Prevalência; Mordida aberta; Má oclusão.Resumo
Objetivo: Verificar a prevalência de mordida aberta nos prontuários de ortodontia preventiva da Faculdade de Ilhéus, associando ao comportamento psicológico e a análise funcional do indivíduo. Material e métodos: Realizou-se um estudo transversal com 145 prontuários de ortodontia preventiva da Faculdade de Ilhéus nos anos de 2018 e 2019. Resultado: A prevalência de mordida aberta identificada nos prontuários de ortodontia preventiva da faculdade de Ilhéus foi de 15,8%. O gênero feminino foi maioria com 55%, tendo 61% dos casos da má oclusão. Em relação a dentição que o paciente se encontrava 73,91% estavam na dentição mista, 21,74% na dentição decídua e apenas 4,35% em dentição permanente. Na análise funcional observada no documento odontológico, 40,54% eram respirador buco-nasal seguido de 35,14% com língua interposta e a fonação anormal foi de 24,22%. Os pacientes que possuíam mordida aberta no item de comportamento psicológico 68,75% faziam o uso de chupeta e 31,25% tinham o hábito de sucção digital. Conclusão: Os dados coletados no presente estudo reforçam a prevalência significativa da mordida aberta e a intima associação com hábitos deletérios e a fisiologia respiratória, de deglutição e fonação do indivíduo. É necessário medidas explicativas aos responsáveis para prevenção de hábitos nocivos que podem causar a mordida aberta em crianças, caso a mordida aberta já esteja presente deve-se interferir o quanto antes, pois assim o tratamento menos invasivo pode ser adotado pelo ortodontista possibilitando uma regressão satisfatória ao paciente.
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