A cegueira botânica nas vias de escalada de Unidades de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2186

Palavras-chave:

Inselbergs; Escalada; Unidades de Conservação; Cegueira Botânica; Rio de Janeiro.

Resumo

A cidade do Rio de Janeiro apresenta diversos afloramentos rochosos, considerados locais de escalada, que apresentam uma flora característica, complexa e sensível. O presente estudo teve como objetivo pesquisar a flora e o conhecimento de alpinistas sobre essa vegetação em três Unidades de Conservação dessa cidade. Um total de 44 espécies de 19 famílias botânicas foram identificadas pelo nosso grupo nas trilhas de escalada e trilha. Como os escaladores são usuários importantes dessas rotas, 60 responderam a questionários para identificar a possível presença de cegueira botânica. Mais de 90% dos escaladores entrevistados entenderam a importância das áreas protegidas e observaram as plantas ao redor das trilhas, mas não conseguiram identificar a maioria das espécies. Portanto, a cegueira das plantas foi identificada, apesar do respeito dos alpinistas pela natureza. Além disso, foram observadas lacunas em relação ao conteúdo do curso de escalada em Botânica e Meio Ambiente nas áreas protegidas avaliadas.

Referências

Balding, Mung; Williams, Kathryn Jh (2016). Plant Blindness And The Implications For Plant Conservation. Conservation Biology, V. 30, N. 6, P. 1192-1199. Retrieved 2019 September 30 Doi 10.1111/Cobi.12738

Barroso, Graziela Maciel Et Al. (2002). Sistemática De Angiospermas Do Brasil. Vol. 1. Viçosa, Ufv.

Brasil (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria De Educação Fundamental. Brasília: Mec/ Sef,. Retrieved 2019 September 30 From Http://Portal.Mec.Gov.Br/Seb/Arquivos/Pdf/Livro01.Pdf

Brasil (2002). Pcn+ Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares Aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências Da Natureza, Matemática E Suas Tecnologias. Brasília: Mec, Semtec.

Brasil (2006). Orientações Curriculares Para O Ensino Médio. Ciências Da Natureza, Matemática E Suas Tecnologias. Brasília: Mec, Seb. Retrieved 2019 September 30 From Http://Portal.Mec.Gov.Br/Seb/Arquivos/Pdf/Book_Vol

Brasil (2018). Ministério Da Educação. Secretaria Da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, Df. Retrieved 2019 September 28 From Http://Basenacionalcomum.Mec.Gov.Br/Images/Bncc_Ei_Ef_110518_Versaofinal_Site.Pdf

Carauta, J. P. P. & Oliveira, R.R. (1984). Plantas Vasculares Dos Morros Da Urca, Pão De Açúcar E Cara De Cão. Rodriguésia 36: 13-24. Doi 10.1590/2175-78601984365902

Daflon, Flavio (2012). Guia De Escaladas Da Floresta: Escaladas No Maciço Da Tijuca 2ª Ed. Rio De Janeiro: Companhia Da Escalada.

De Oliveira, Flávia Camargo Et Al. (2009) Avanços Nas Pesquisas Etnobotânicas No Brasil. Acta Bot. Bras, V. 23, N. 2, P. 590-605. Retrieved 2019 September 30 From Http://Www.Scielo.Br/Pdf/Abb/V23n2/V23n2a31

Dressler, R.L. (1981). The Orchids: Natural History And Classification. Harvard, Harvard University.

Da Fonseca-Kruel, Viviane Stern; Silva, Inês Machline; Pinheiro, Cláudio Urbano B (2005). O Ensino Acadêmico Da Etnobotânica No Brasil. Rodriguésia, P. 97-106.

Fernandez, Annelise Caetano Fraga (2011). Um Rio De Florestas: Uma Reflexão Sobre O Sentido Da Criação Dos Parques Na Cidade Do Rio De Janeiro. Estudos Históricos, V. 24, N. 47, P. 141-161. Retrieved 2019 September 30 From Http://Www.Scielo.Br/Pdf/Eh/V24n47/N47a08

Instituto Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade, Retrieved 2019 March 13 From From Http://Www.Icmbio.Gov.Br/Parnatijuca/

Martinelli, Gustavo (2008). Bromeliaceae Da Mata Atlântica Brasileira: Lista De Espécies, Distribuição E Conservação. Rodriguésia, Vol.59, N.1, P.209-258.

Meirelles S. T.; Pivello V. R.; Joly C. A (1999). The Vegetation Of Granite Rock Outcrops In Rio De Janeiro, Brazil, And The Need For Its Protection. Environmental Conservation 26 (1). P:10–20. Doi 10.1017/S0376892999000041

Parmentier, I. & Hardy, O.J. (2009). The Impact Of Ecological Differentiation And Dispersallimitation On Species Turnover And Phylogenetic Structure Of Inselberg’s Plant Communities. Ecography 32: 613-622. Doi 10.1111/J.1600-0587.2008.05697.X

Porembski, S. & Barthlott, W. (2000). Inselbergs. Biotic Diversity Of Isolated Rock Outcrops In Tropical And Temperate Regions. New York, Springer-Verlag. Doi 10.1007/978-3-642-59773-2

Porembski, S. (2007). Tropical Inselbergs: Habitat Types, Adaptive Strategies And Diversity Patterns. Brazilian Journal Of Botany, V. 30, N. 4, P. 579-586. Doi 10.1590/S0100-84042007000400004

Prefeitura Da Cidade Do Rio De Janeiro, Retrieved 2019 September 30 From Http://Www.Rio.Rj.Gov.Br

Ribeiro, K.T. (2000). Estrutura, Dinâmica E Biogeografia De Ilhas De Vegetação Rupícola Do Planalto Do Itatiaia, Rj. Tese De Doutorado, Universidade Federal Do Rio De Janeiro, Rio De Janeiro, 117p.

Rio De Janeiro (2012). Currículo Mínimo 2012 - Ciências E Biologia. Secretaria De Educação Do Estado Do Rio De Janeiro. Retrieved 2019 September 30 From Https://Www.Researchgate.Net/Publication/308765361_Curriculo_Minimo_-_Ciencias_E_Bi ologia_Seeduc_-_2012

Saddi, Eduardo Martins (2008). Orchidaceae Dos Afloramentos Rochosos Da Pedra Da Gávea, Parque Nacional Da Tijuca, Rio De Janeiro. Tese De Doutorado, Instituto De Pesquisas Jardim Botânico Do Rio De Janeiro, 119 P.

Salatino, Antonio; Buckeridge, Marcos (2016). Mas De Que Te Serve Saber Botânica? Estudos Avançados, V. 30, N. 87, P. 177-196. Doi 10.1590/S0103-40142016.30870011

Ursi, Suzana Et Al. (2018). Ensino De Botânica: Conhecimento E Encantamento Na Educação Científica. Estudos Avançados, V. 32, N. 94, P. 7-24. 10.1590/S0103-40142018.3294.0002

Van Der Pijl, L. (1982). Principles Of Dispersal In Higher Plants. New York, Ed.3, Springer-Verlag.

Vieira, Sonia (2000). Como Elaborar Questionários. São Paulo, Editora Atlas Sa.

Wandersee, J.H.; Schussler, E (2001). Toward A Theory Of Plant Blindness. Plant Science Bulletin, Columbus, V. 47, N. 1, P. 2-9. Retrieved 2019 September 30 From Https://Botany.Org/Plantsciencebulletin/Psb-2001-47-1.Php

Downloads

Publicado

01/01/2020

Como Citar

CORRÊA, A. M.; NETO, W. M. P.; ALVES, L. A. A cegueira botânica nas vias de escalada de Unidades de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e151922186, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i2.2186. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2186. Acesso em: 12 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais