Castanha do Brasil um potencial não madeireiro: Incertezas e investimentos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.21868Palavras-chave:
Investimento; Atratividade; Produto florestal não madeireiro; Volatilidade; Preço.Resumo
A castanha do Brasil é um dos principais produtos florestais não madeireiros do Brasil, mas as oscilações de preços geram incertezas e riscos para extrativistas e investidores. Modelos econométricos ou outros métodos mais simples podem estimar mudanças de preço e indicar a atratividade de investimento da castanha do Brasil. O objetivo do presente estudo foi analisar a relação risco-retorno e o preço de exportação para a volatilidade da castanha do Brasil em um período de 15 anos. As séries históricas dos preços de exportação da castanha do Brasil com e sem casca foram avaliadas de 2002 a 2016. A taxa de crescimento geométrico e o coeficiente de variação indicam o retorno e o risco respectivamente, associados à sua série de preços. A volatilidade dos preços da castanha do Brasil com e sem casca foi estimada com o desvio padrão das séries de preços e com modelos generalizados de ARCH (GARCH, EGARCH e TARCH). O coeficiente da castanha-do-brasil com ou sem casca aumentou em 15 anos, com baixa relação risco-retorno. A volatilidade da castanha do Brasil com casca foi menor nos períodos de 2002 a 2006, 2007 a 2011 e 2012 a 2016 do que para a castanha sem casca quando estimada pelo método do desvio padrão do que para a castanha sem casca. O preço da castanha do Brasil descascada foi mais elevado de 2002 a 2016, com baixa volatilidade e choques persistentes. A estimativa da volatilidade do preço da castanha do Brasil descascada e descascada foi melhor com os modelos TARCH e EGARCH, respectivamente.
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