Expansão urbana do município de São Miguel do Oeste/SC, num contexto geomorfológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21870Palavras-chave:
Expansão urbana; Homem; Espaço; Tempo; Modelo digital de elevação.Resumo
O município de São Miguel do Oeste, Extremo Oeste Catarinense, se desenvolveu a partir de uma forte influência de processos migratórios e também através de uma pressão sobre os seus recursos naturais, notadamente as florestas com araucárias. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de expansão urbana de São Miguel do Oeste, num contexto sóciotemporal e fatores geomorfológicos, com o intuito de contribuir com o entendimento da relação homem/espaço/tempo na construção da referida cidade. O estudo da morfologia do relevo foi realizado a partir de um Modelo Digital de Elevação (MDE), da qual foram gerados o mapa de declividade, o mapa hipsométrico e os perfis topográficos. A análise espacial e temporal foi realizada através de documentos, mapas históricos e cartas arquivadas na Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste. O início da formação da cidade se deu em área de relevo plano, próximo à cabeceira do Rio Guamirim, e seu período de maior expansão territorial ocorreu na década de 1970, quando o município recebeu inúmeras famílias que emigraram do Rio Grande do Sul. A ruptura do relevo em escarpas erosivas foram os principais condicionantes da atual configuração espacial urbana, o que impulsionou o crescimento vertical da cidade.
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