Análise funcional de indivíduos com lombalgia ocupacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22027Palavras-chave:
Lombalgia; Postura sentada; Doenças ocupacionais.Resumo
A lombalgia ocupacional é um problema que acomete trabalhadores que permanecem por longas horas em sedestação, afeta principalmente aqueles em idade produtiva. Objetivo: analisar a funcionalidade de indivíduos com lombalgia ocupacional. Metodologia: trata-se de um estudo de caso, descritivo e quantitativo, que foi realizado com 6 indivíduos de ambos os gêneros com idade entre 25 e 50 anos, foram utilizadas a escala visual análoga, questionário Nórdico de sintomas osteomusculares, questionário de Roland-Morris e avaliação fisioterapêutica. Resultados: a média de idade foi de 31,83±9,04, a escala visual análoga teve uma média de 4,67±1,63. 83,33% apresentaram algum problema nos últimos 12 meses e 66,67% manifestaram dor lombar nos últimos 7 dias, no questionário de Roland Morris obteve-se a pontuação de 2,33±2,42, na análise de amplitude de movimento para flexão, foi possível observar a média de 86,67±9,83, em relação a amplitude de extensão a média foi de 26,67±5,16. Quando é analisado o grau de força muscular para os músculos flexores é observado uma média de 3,83±0,98, já para os músculos extensores é observado a média de 26,67±5,16. Conclusão: a lombalgia ocupacional apresenta ligação direta com a sedestação e provoca dor, fraqueza muscular e encurtamento, alterando assim sua funcionalidade.
Referências
Alessandro, M. D. (2019). SUS faz uso excessivo de exames de imagem no diagnóstico de problemas na coluna, revela artigo. https://www.unbciencia.unb.br/biologicas/63-fisioterapia/622-sus-faz-uso-excessivo-de exames-de-imagem-no-diagnostico-de-problemas-na-coluna-revela-artigo
Allegri, M., Montella, S., Salici, F., Valente, A., Marchesini, M., Compagnone, C., Baciarello, M., Manferdini, M. E., & Fanelli, G. (2016). Mechanisms of low back pain: a guide for diagnosis and therapy [version 2; peer review: 3 approved]. Journal F1000Research. https://doi.org/10.12688/f1000research.8105.2
Baker, R., Coenen, P., Howie, E., Williamson, A., & Straker, L. (2018). The Short Term Musculoskeletal and Cognitive Effects of Prolonged Sitting During Office Computer Work. International Journal of Environmental Research and Public Health. 10.3390 / ijerph15081678
Barros, F. P., Bastos, R. F. N., & Lopes, R. L. (2020). Prevalência de lombalgia em motoristas de caminhão da rede privada. Revista das Ciências da Saúde e Ciências aplicadas do Oeste Baiano-Higia, 5 (1), 20-35.
Candotti, C. T., Stroschein, R., & Noll, M. (2011). Efeitos da ginástica laboral na dor nas costas e nos hábitos posturais adotados no ambiente de trabalho. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 33 (3), 699-714.
Castillo-ante, L., Ordoñez-Hernández, C., & Calvo-Soto, A. P. (2020). Carga física, estrés y morbilidad sentida osteomuscular en trabajadores administrativos del sector público. Universidad y Salud, 22 (1), 17-23. https://doi.org/10.22267/rus.202201.170
Conceição, F. F. (2016). Avaliação cinético-funcional. SESES.
Figueira, C. F. (2018). Prevalência de dor lombar em profissionais de setor administrativo que atuam na postura sentada (Trabalho de Conclusão de Curso). Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA, Foz do Iguaçu, Brasil.
Fontelles, M. J., Simões, M. G., Farias, S. H., & Fontelles, R. G. S. (2009). Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um Protocolo de pesquisa. Revista paraense de medicina, 23 (3), 1-8.
Fujitani. R., Jiroumaru, T., Noguchi, S., Wachi, M., Ohnishi, H., Suzuki, M., & Ozawa, T. (2021). Effect of low back pain on the muscles controlling the sitting posture. J. Phys. Ther. Sci, 33, 295–298.
Heinen, A. C., Goulart, C. L., Soudbrack, A. C., Fleig, T. C. M., & Silva, A. L. G. (2016). Avaliação da dor como sinal vital: uma escolha profissional de intervenção fisioterapêutica. Revista Pesquisa em Fisioterapia, 6 (4). 10.17267/2238-2704rpf.v6i4.935
IBGE- Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. Censos 2019. Pesquisa Nacional de Saúde. Percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal. Rio de Janeiro: IBGE 2020
Jung, K. Sim., Jung, J. H., Sung, T., & Cho, H. Y. (2021). Effects of Prolonged Sitting with Slumped Posture on Trunk Muscular Fatigue in Adolescents with and without Chronic Lower Back Pain. Medicina, 57 (3). doi: https://doi.org/. https://dx.doi.org/ 3390/medicina 57010003
Lopes, A. R. (2019). Prevalência e fatores associados a sintomas osteomusculares em profissionais que trabalham predominantemente na postura sentada (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Brasil.
Macedo, D. D. P. (2011). Lombalgias. Revista Ciência e Cultura, 63 (2), 42-44. http://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252011000200013
Machado, G. Z. (2021). Efeitos do treinamento de força em sujeitos com lombalgia (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Santa Rosa, Brasil.
Manual de aplicação da norma regulamentadora Nº 17. (2a ed.).
Marques, A. P. (2003). Manual de goniometria (2a ed.). Manole.
Natuor, J. (2004). Coluna vertebral: conhecimentos básicos (2a ed.). Etcetera.
Palmer, M. L., & Epler, M. E. (2013). Fundamentos e técnicas de avaliação musculoesquelética (2a ed.). Guanabara Koogan.
Pivetta, H. M. F., & Vey, A. P. Z. (2014). Frequência de dor lombar em operadores de telemarketing em Santa Maria. Revista Saúde, 40 (2), 141-146.
Santos, C. M. E., & Araújo, R. C. (2017). Assessment of changes in spine curvatures and the sensations caused in three different types of working seats. Revista educação física, 23(3). https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1590/S1980-6574201700030002
Santos, I. M., Santos, J. W., Alsina, O. L. S., & Monteiro, L. F. (2015). Aplicação do questionário Nórdico musculoesquelético para estimar a prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em operárias sob pressão temporal. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Enegep Fortaleza, CE, Brasil. https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/8599/2/AplicacaoQuestionarioNordicoMuscoesqueletico.pdf
Santos, J. K. V., Junior Gomes, V. F. F., Souza, A. S., Farias, N. S., Marques, S. S., & Costa, J. M. (2015). Perfil sócio-demográfico e físico-funcional de pacientes com lombalgia atendidos em Manaus/AM. Revista Dor, 16 (4), 272-5.
Sardá Júnior, J. J., Nicholas, M. K., Pimenta, C. A. M., Asghari, A., & Thieme, A. L. (2010). Validação do Questionário de Incapacidade Roland Morris para dor em geral, Revista Dor, 11 (1), 28-36.
Silva, J. C. A., & Dande, J. V. D. (2017). Prevalência de dores osteomusculares em colaboradores de escritórios de contabilidade (Trabalho de conclusão de curso). Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG, Minas Gerais, Brasil.
Silva, T. A. M., & Silva, R. J. R. (2021). Análise dos riscos ergonômicos e posturais dos funcionários da secretaria acadêmica de uma faculdade privada de saúde do Recife (Trabalho de Conclusão de Curso). Faculdade Pernambucana de Saúde, Recife, Brasil.
Soares, R. S., Silva, J. A. M. G., Silva, M. G. M. G., & Navega. M. T. (2013). Relação entre incapacidade funcional, amplitude de movimento e dor em indivíduos com e sem lombalgia, 11 (51), 43-47.
Varrassi, G., Moretti, B., Pace, M. C., Paolo, E., & Iolascon, G. (2021). Common Clinical Practice for Low Back Pain Treatment: A Modified Delphi Study. Pain and Therapy. https://doi.org/10.1007/s40122-021-00249-w
Waongenngarm, P., Rajaratnam, B., & Janwantanakul, P. (2016). Internal Oblique and Transversus Abdominis Muscle Fatigue Induced by Slumped Sitting Posture after 1 Hour of Sitting in Office Workers. Safety and Health at Work, 7 (1), 49-54. http://dx.doi.org/10.1016/j.shaw.2015.08.001
Zanatelli, M. M., Guimarães, A. V., Storte, G. R., Velloso, N., Emidio, M. V., Peruzzetto, M. C., & Bastos, P. A. S. (2021). Prevalência de dor lombar no Porto de trabalhadores Santos. Revista Brasileira Medicina do Trabalho, 19 (2), 173-180.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Kellen Cristiny Martins de Oliveira; Ingrid Alynne Brenna Nathacha Da Silva Lemos ; Wanderson Fernandes Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
