Síndromes Hipertensivas Gestacional e o manejo da Enfermagem no âmbito da Atenção Primaria
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22060Palavras-chave:
Crise hipertensiva; Gestante; Enfermagem.Resumo
Os mecanismos patogênicos que causam as crises hipertensivas ainda são desconhecidos, porém, existem causas que determinam e facilitam o seu aparecimento como estresse, condições nutricionais precárias, raça negra, início da vida reprodutiva, nível socioeconômico, obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, antecedentes familiares e hipertensão arterial. O objetivo do estudo foi analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as condutas dos enfermeiros no cuidado às gestantes com síndrome hipertensiva específica gestacional (SHEG). Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa da Literatura com análise descritiva e qualitativa, realizado nas bases de dados eletrônica da LILACS e nas bibliotecas eletrônicas SciELO e BVS. Foram incluídos estudos primários que contemplaram a temática, produzidos em língua inglesa, portuguesa e espanhola no período de janeiro de 2015 a julho de 2021. E excluídos, estudos incompletos, duplicados e os de domínio privado, impossibilitando a leitura na integra do estudo. Evidenciou-se que as ações executadas pelos enfermeiros são atividades de cunho preventivo como o acompanhamento gestacional precoce, busca de soluções às demandas por meio do referenciamento das RAS, identificação de níveis elevados de pressão arterial nas consultas, classificação do pré-natal dentre outras. Conclui-se que as SHEG são fatores agravantes para a gestante, podendo evoluir para complicações severas, como fim da gestação, indução ao parto cirúrgico de urgência. Ressalta-se que o enfermeiro é um profissional indispensável e essencial para oferta do cuidado integral para a saúde das gestantes e manejo as síndromes hipertensivas.
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