Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral no Estado da Bahia, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22122

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral; Doenças negligenciadas; Epidemiologia.

Resumo

O nordeste brasileiro destaca-se por ter uma elevada prevalência de leishmaniose visceral (LV), sendo indicado como a principal região endêmica do Brasil. Tal fato torna de grande valia estudos epidemiológicos na região, visto que ajudam a traçar políticas públicas de saúde mais assertivas para o controle da LV. Nesse contexto, a presente investigação visa delinear o perfil epidemiológico da LV entre os anos de 2007 e 2019 e traçar um perfil de vulnerabilidade frente a doença no estado da Bahia. Trata-se de um estudo seccional, de caráter exploratório, descritivo, quantitativo e retrospectivo. Os dados utilizados relacionados a casos de LV no estado da Bahia são provenientes da base de dados SINAN (Sistema de Informação e Agravos de Notificação). A análise dos dados foi realizada utilizado o programa GraphPad Prism. A Bahia representa o terceiro estado com maior número de casos notificados de LV no nordeste brasileiro entre os anos de 2007 e 2019, com um total de 4.156 casos notificados. Uma análise espacial dessa distribuição demonstra que Juazeiro (146 casos) e Guanambi (125 casos) são os municípios baianos com o maior número de casos notificados no período avaliado. Através de uma análise estratificada dos dados observamos uma maior vulnerabilidade entre os indivíduos do sexo masculino, pardos, com baixo nível de escolaridade e na faixa etária de 1-4 anos. Com o presente trabalho, reforçamos o caráter endêmico da leishmaniose visceral no estado da Bahia e a necessidade de adotar políticas públicas de saúde visando o combate a LV.

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Publicado

05/11/2021

Como Citar

CEZAR, I. S. .; ABREU, J. S. D. de .; SILVA, D. K. C. .; MEIRA, C. S. . Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral no Estado da Bahia, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e368101422122, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22122. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22122. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde