Endodontia minimamente invasiva: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22407Palavras-chave:
Endodontia; Cavidade pulpar; Tratamento conservador.Resumo
A endodontia é a especialidade da odontologia que se dedica as alterações da polpa dental e dos tecidos periapicais e busca analisar sua fisiologia, morfologia e patologia, incluindo a biologia da polpa normal, a etiologia, o diagnóstico, a prevenção e o tratamento das patologias e injúrias que atingem a polpa, relacionadas ou não, às alterações no periápice. O tratamento endodôntico tradicional vem sendo argumentado pelos profissionais após o surgimento do termo tratamento endodôntico minimamente invasivo, no qual prioriza não apenas remover ou reverter à patologia, mas também preservar a estrutura dental sadia, promovendo uma maior resistência da estrutura dentária. O presente trabalho tem como objetivo revisar a literatura investigando o acesso endodôntico minimamente invasivo e suas possíveis repercussões, impactos e consequências no tratamento endodôntico. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed, Scielo e Bireme, onde foram selecionados artigos publicados em inglês e português. Diante do exposto, a endodontia minimamente invasiva não traz segurança para o tratamento endodôntico, tampouco resistência à fratura do elemento dental, estudos comprovaram a deficiência nas demais etapas subsequentes do tratamento após abordagens minimamente invasivas, como na desinfecção e modelagem dos canais radiculares e posterior obturação. O acesso contemporâneo é uma alternativa que vem sendo estudada para trazer uma melhora ao acesso convencional sem causar danos nas demais etapas, pois é conduzido pela anatomia e morfologia do sistema de canais radiculares que objetiva a preservação de estrutura dentária sem desconsiderar bases científicas e biológicas da endodontia.
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