Perfil epidemiológico de pacientes com Hepatite C no componente especializado da assistência farmacêutica do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2265Palavras-chave:
Hepatite C; Perfil epidemiológico; Componente especializado.Resumo
Esse estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes acometidos com Hepatite C assistidos pelo componente especializado da assistência Farmacêutica em Teresina, Piauí, no ano de 2018. Trata-se de um estudo transversal, observacional, com abordagem qualitativa e quantitativa, desenvolvida no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica em Teresina, Piauí, no ano de 2019. Os dados coletados são referentes a uma amostra de 100 processos. Após a análise, as informações foram registradas nos formulários, e posteriormente em uma planilha eletrônica, onde realizou-se o procedimento de análise através da estatística.Nesse grupo, a média de idade foi de 57,9 anos, com maior prevalência da faixa etária de 50 a 68 anos (63%), do sexo masculino (57%), da raça parda (57%) e de indivíduos que possuíam o genótipo tipo 1 (40,40%). O esquema terapêutico mais utilizado é o composto por Daclastavir + Sofosbuvir (40%) e a linha de tratamento mais encontrada foi a de 12 semanas (83%). A grande maioria (93%) não possui nenhuma coinfecção, mas a coinfecção mais frequente na amostra é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A maioria dos resultados encontrados está de acordo com o descrito na literatura. Existem poucos estudos acerca da Hepatite C no Brasil, diante dessa situação, considera-se, importante o conhecimento da prevalência da Hepatite C, para conscientização das vias de transmissão, bem como dos seus sintomas, já que é uma infecção silenciosa e pode evoluir para a cronicidade, e sobre a eficácia do tratamento existente, que é ofertado pelo Sistema Único de Saúde.
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