Análise de perfil epidemiológico e incidência de febre amarela no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2271

Palavras-chave:

Febre amarela; Epidemiologia; Saúde pública; Sistema de informação em saúde; Estudo de séries temporais.

Resumo

A febre amarela é uma arbovirose produzida por um Flavivírus, família Flaviviridae. A doença é endêmica e enzoótica em diversas regiões tropicais das Américas e da África. Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de febre amarela, na população brasileira entre 2010 e 2019 a partir de uma análise criteriosa de dados obtidos pelas bases de dados epidemiológicos do Ministério da Saúde. Realizou-se análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e dados epidemiológicos notificados pelo Ministério da Saúde, as variáveis avaliadas foram: regiões do país, faixa etária, sexo, evolução da doença, no recorte temporal de 2010 a 2019. A incidência de casos de febre amarela no Brasil, segundo registros epidemiológicos notificados pelo Ministério da Saúde, apontou uma elevada tendência de aumento no ano de 2016 a 2018, destacam-se maiores taxas de incidência as regiões Sudeste e Centro-Oeste, embora tenha havido um relevante incremento de notificações em outras regiões do país. Estatisticamente foram encontradas diferenças significantes entre os sexos, sendo o sexo masculino mais acometido pela doença, e em relação à faixa etária mais atingida, identificou-se a população jovem entre 20-59 anos. Portanto a febre amarela apresentou-se como um importante problema de saúde pública no país, com transmissão ativa e persistência de focos de transmissão, sendo necessária uma maior atenção para esta doença e seus alarmantes riscos, sendo importante destacar a relevância das vacinas, e medicamentos que possam combater o vírus.

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Publicado

01/01/2020

Como Citar

CALADO, A. F. S.; PAZ, F. A. do N. Análise de perfil epidemiológico e incidência de febre amarela no Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 3, p. e09932271, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i3.2271. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2271. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde