A lateralidade e o desenvolvimento motor infantil de crianças quilombolas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22750

Palavras-chave:

Desenvolvimento motor; Lateralidade; Crianças quilombolas.

Resumo

Objetivo: Analisar a lateralidade de crianças quilombolas e sua relação com o desenvolvimento motor. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório observacional, de caráter analítico, do tipo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizada na comunidade quilombola de Tiningu, Santarém-Pará. A amostra foi composta por 18 crianças de ambos os sexos com idade entre 7 e 11 anos. Como instrumento de coleta de dados foi utilizada a EDM proposta por Rosa Neto (2002). Os dados foram tabulados e analisados de acordo com a proposta de Rosa Neto (2002) e passaram por análise estatística descritiva simples no Microsoft Office Excel 2010 e BioEstat versão 5.0. Resultados e discussão: A faixa etária em maior quantidade se concentra nas idades de 10 a 11 anos. Os resultados de lateralidade mostram que a maioria das crianças (72,22%) eram destras completas, (27,78%), apresentaram lateralidade indefinida e nenhuma criança apresentou lateralidade sinistra ou cruzada. Conclusão: É importante analisar a lateralidade das crianças, pois a partir dessa habilidade, elas podem dominar seus movimentos e conhecer a si mesmas e o mundo ao seu redor. Sugere-se a realização de estudos similares, com amostras representativas, apontando dados que chamem a atenção para uma visão mais ampla da lateralidade em crianças, como prevenção e intervenção de prováveis distorções no processo de aprendizagem.

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Publicado

14/11/2021

Como Citar

PINTO, A. L. .; LIMA , K. P. M. .; PANTOJA, A. J. C. .; REIS, R. dos S. .; BATISTA, M. S. S. .; LEITE, I. D. L. . A lateralidade e o desenvolvimento motor infantil de crianças quilombolas . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e68101522750, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22750. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22750. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde