Atribuições do farmacêutico no uso racional de medicamentos e automedicação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22827Palavras-chave:
Uso racional; Automedicação; Atenção farmacêutica.Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a responsabilidade do profissional farmacêutico frente ao uso racional de medicamentos. O uso racional de medicamentos tornou-se uma preocupação quando os problemas causados pelo abuso dessas substâncias tornaram-se frequentes para os profissionais de saúde, é observado que a facilidade de adquirir medicamentos vem contribuindo para a propagação do uso irracional, junto com esses fatores também há a tendência à automedicação, tendência que é muito presente na nossa sociedade e faz com que o uso irracional fique em evidência se tratando de medicamentos. Hoje temos uma ampla variedade de medicamentos com acesso ilimitado, o que possibilitou adquirir medicamentos em alta escala, ocasionando riscos decorrentes do uso inadequado, o que era para causar um bem se torna um grande problema para a saúde do consumidor. Os resultados do estudo foram organizados em um quadro, atribuindo o ano da publicação, autores, título e características do trabalho que reforçou a necessidade da atenção ao uso racional de medicamentos. Visando que o consumo de medicamentos se torna cada vez mais frequente e que o mercado farmacêutico cresce a cada dia se evidenciou a importância de garantir a segurança no uso desses medicamentos e intensificou a preocupação dos profissionais de saúde quanto à segurança do paciente, o que está expressamente relacionado à participação direta do profissional farmacêutico nessa promoção ao uso racional.
Referências
A presidente da Fenafar, P., & Cury, M. E. (2006). Parcerias para diminuir o mau uso de medicamentos. Rev Saúde Pública, 40(1), 191-4.
ANVISA. (2021). Farmacovigilância https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/farmacovigilancia. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Álvares, J., et al. (2017). Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos: métodos. Revista de Saúde Pública, 51.
Aquino, D. S. D. (2008). Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade? Ciência & Saúde Coletiva, 13, 733-736.
Arenhardt, R., & Hoffmann, E. (2018). 6 A abrangência da responsabilidade do estado no fornecimento de medicamentos e alimentos essenciais à manutenção e efetivação do direito à saúde: Arenhardt, Renato; Hoffmann, Eduardo. Diálogos e Interfaces do Direito-FAG, 1(1), 98-116.
Arrais, P. S. D. (2002). O uso irracional de medicamentos e a farmacovigilância no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 18, 1478-1479.
Bergsten-Mendes, G. (2008). Uso racional de medicamentos: o papel fundamental do farmacêutico.
Campos, R. T. O., Ferrer, A. L., Gama, C. A. P. D., Campos, G. W. D. S., Trapé, T. L., & Dantas, D. V. (2014). Avaliação da qualidade do acesso na atenção primária de uma grande cidade brasileira na perspectiva dos usuários. Saúde em Debate, 38, 252-264.
da Silva Paula, C. C., Campos, R. B. F., & de Souza, M. C. R. F. (2021). Uso irracional de medicamentos: uma perspectiva cultural. Brazilian Journal of Development, 7(3), 21660-21676.
da Silva Santos, D. A., Goulart, L. S., Dourado, I. J. R., de Lima Ramon, J., & Beltrão, B. L. A. (2019). Educação em saúde e uso racional de medicamentos em unidade de estratégia da saúde da família. Revista Ciência em Extensão, 15(1), 101-113.
da Silva, J. C. S., de Souza, F. D. C. R., & de Andrade Aoyama, E. (2020). A incidência do uso indiscriminado de medicamentos. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde.
de Andrade, M. A., da Silva, M. V. S., & de Freitas, O. (2004). Assistência farmacêutica como estratégia para o uso racional de medicamentos em idosos. Semina: ciências biológicas e da saúde, 25(1), 55-64.
de Souza, T. T., Godoy, R. R., Rotta, I., Pontarolo, R., Fernandez-Llimos, F., & Correr, C. J. (2014). Morbidade e mortalidade relacionadas a medicamentos no Brasil: revisão sistemática de estudos observacionais. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 35(4).
de Vigilância Sanitária, F. (2017). ANVISA. Porto Velho/Rondônia, 41-43.
dos Santos, S. L. F., Pessoa, C. V., da Silva Alves, H. H., Borges, R. N., & Barros, K. B. N. T. (2017). O papel do farmacêutico enquanto promotor da saúde no uso racional de antibióticos. Revista Saúde & Ciência Online, 6(1), 79-88.
Esher, A., & Coutinho, T. (2017). Uso racional de medicamentos, farmaceuticalização e usos do metilfenidato. Ciência & Saúde Coletiva, 22 , 2571-2580.
Fernandes, W. S., & Cembranelli, J. C. (2015). Automedicação e o uso irracional de medicamentos: o papel do profissional farmacêutico no combate a essas práticas. Revista Univap, 21(37), 5-12.
Ferreira, R. L., & Júnior, A. T. T. (2018). Estudo sobre a automedicação, o uso irracional de medicamentos e o papel do farmacêutico na sua prevenção: Imagem: Vida e Saúde. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 9(edesp), 570-576.
Leite, S. N., Vieira, M., & Veber, A. P. (2008). Estudos de utilização de medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América Latina.
Lopes, L. C., Barberato-Filho, S., Costa, A. C., & Osorio-de-Castro, C. G. S. (2010). Uso racional de medicamentos antineoplásicos e ações judiciais no Estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, 44(4), 620-628.
Melo, D. O. D., & Castro, L. L. C. D. (2017). A contribuição do farmacêutico para a promoção do acesso e uso racional de medicamentos essenciais no SUS. Ciência & Saúde Coletiva, 22, 235-244.
Monteiro, E. R., & Lacerda, J. T. D. (2016). Promoção do uso racional de medicamentos: uma proposta de modelo avaliativo da gestão municipal. Saúde em Debate, 40, 101-116.
Nascimento, Á. (2007). Propaganda de medicamentos: como conciliar uso racional e a permanente necessidade de expandir mercado? Trabalho, educação e saúde, 5, 189-250.
Pereira, M. D., da Conceição, S. B., Mariúba, G. B., dos Santos, N. S., & de Araújo Rebelo, M. (2019). Envelhecimento populacional com foco no uso racional de medicamentos: o papel do farmacêutico. Revista InterSaúde, 1(1), 37-46.
Reis, A. M. M. (2003). Atenção farmacêutica e promoção do uso racional de medicamentos. Espaço para Saúde, 4(2), 1-17.
Rocha, A. L. R. D. (2014). Uso racional de medicamentos.
Savian, T. R., Fraga, C. C. R., & Fraga, A. L. C. R. (2020) Erros médicos nas prescrições de medicações. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 01(4), 46-61 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/erros-medicos.
Trebien, H. (2011). Medicamentos-Benefícios e Riscos com Ênfase na Automedicação. Curitiba. Color, 20, 3-3.
Vieira, F. S. (2007). Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciencia & saude coletiva, 12, 213-220.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Dhulia dos Santos Lima; João Paulo de Melo Guedes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
