Heberprot-p® e ozônioterapia no tratamento de úlceras de pé diabético: uma revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22952Palavras-chave:
Diabetes mellitus; Heberprot-P; Pé diabético; Terapia; Úlceras.Resumo
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma questão de saúde pública por representar, a 3ª maior causa de mortes no mundo, ela acarreta diversas complicações para a vida de seus portadores, dentre elas o pé diabético que tem um grande impacto sobre a qualidade de vida do paciente, e vale ressaltar que o tratamento tem um elevado custo financeiro. Portanto, o objetivo deste trabalho foi descrever a eficácia da ozônioterapia e do Heberprot-P® no tratamento de úlceras de pé diabético. Metodologia: O estudo é uma revisão bibliográfica em que a busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e National Library of Medicine and the National Institute of Health (Pubmed). Resultados e discussão: Quando não controlada, em longo prazo, a DM pode acarretar diversas complicações, como o pé diabético que é caracterizado por lesões nos pés do indivíduo ocasionado pela tríade peculiar do DM: neuropatia, doença vascular periférica e infecção. O tratamento do pé diabético adequado depende da avaliação clínica minuciosa e da equipe multidisciplinar, que irá fazer o aconselhamento, tratamento e acompanhamento. Considerações finais: O tratamento do pé diabético com o Heberprot-P® e ozônioterapia tem se demonstrado de grande eficácia e de custo financeiro mais baixo que os tratamentos convencionais. Ambos apresentam celeridade no processo de cicatrização da ferida, e diminuição no tempo de internação, bem como redução na necessidade de amputação de membros. Vale lembrar que a ozônioterapia não deve ser utilizada como tratamento único, mas sim, sempre em combinação a outro tipo de tratamento.
Referências
Almeida, M., de Obstetrícia, S., Barreto, M. B., & Rocha, R. A. (2017). Consenso “diabetes gestacional”: Atualização 2017. Revista Portuguesa de Diabetes, 12(1), 24-38.
Andrade, A. L. N. (2019). Revisão bibliográfica sobre ozonoterapia tópica no tratamento de úlceras em membros inferiores. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Federal de Uberlândia.
Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (2017). Tratamento farmacológico do Diabetes Mellitus tipo 2: atualização do protocolo clínico do Americn College of Physicians. Annals of Internal Medicine, <https://www.anad.org.br/tratamento-farmacologico-do-diabetes-mellitus-tipo-2-atualizacao-do-protocoo--clinico-do-american-college-of-physicians/>.
Barreira, A. C.C. (2014). Ozonioterapia no tratamento de feridas. Revista Terapias Coadjuvantes. 8: 721-735.
Barrios, J. A., Acosta Ravelo, Y., Martínez Díaz, Y., Melgarejo Rivero, B., & Torres Zaldivar, A. (2015). Atención multidisciplinaria con terapia avanzada y de recurso a pacientes con pie diabético en Mayabeque. Revista Cubana de Angiología y Cirugía Vascular, 16(2), 139-153.
Benavides, C. G., Mederos, L. M. P., & Pérez, G. P. (2014). Resultados de la utilización del heberprot-P®. Acta Médica del Centro, 8(4), 16-23.
Berlanga, J., Fernández, J. I., López, E., López, P. A., del Río, A., Valenzuela, C., & Herrera, L. (2013). Heberprot-P: un nuevo producto para el tratamiento de las úlceras complejas del pie diabético. Medicc Review, 15(1), 11-15.
Brasil. (2018) Secretaria de Estado da Saúde. Gerência de Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde. Linha de Cuidado à pessoa com Diabetes Mellitus. Santa Catarina: Governo do Estado de Sant Catarina.
Brasil. Ministério da Saúde (2013). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Brasil. Ministério da Saúde (2013). Diário Oficial da União. Portaria nº 702 de 21/03/18. Ministério da Saúde, 2018.
Brasil. Ministério da Saúde (2013). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Ministério da Saúde.
Calderín, G. L., Vidal, A. T. F., Fernández, A. G., Herrera, A. D. L. C. N., & Lara, E. M. (2019). Resultados de la aplicación de Heberprot-P para el tratamiento de la úlcera del pie diabético. Medisur, 17(5), 641-649.
Castro, R. M. F., do Nascimento Silva, A. M., da Silva, A. K. D. S., de Araújo, B. F. C., Maluf, B. V. T., & Franco, J. C. V. (2021). Diabetes mellitus e suas complicações-uma revisão sistemática e informativa. Brazilian Journal of Health Review, 4(1), 3349-3391.
Conselho Federal De Biomédicina (2020.). Diário Oficial da União. Resolução nº 320, de 15 de junho de 2020.
Faria, H. T. G., Rodrigues, F. F. L., Zanetti, M. L., Araújo, M. F. M. D., & Damasceno, M. M. C. (2013). Fatores associados à adesão ao tratamento de pacientes com diabetes mellitus. Acta Paulista de Enfermagem, 26, 231-237.
Fonseca, K. P., & Abi Rached, C. D. (2019). Complicações do diabetes mellitus. International Journal of Health Management Review, 5(1).
Franco, D. F. R., Bezerra, S. A. R., Silva, T. G. M., & Martins, C. C. (2019). Uso terapêutico do ozônio no tratamento de lesões cutâneas. unifunec ciências da saúde e biológicas, 3(5).
Gálvez, I., & Rodríguez Rodríguez, Y. (2020). Úlcera del pie diabético tratado con Heberprot-p®. Revista Cubana de Angiología y Cirugía Vascular, 21(1).
International Diabetes Federation (2019). Atlas de Diabetes da IDF. <https://diabetesatlas.org/en/sections/worldwide-toll-of-diabetes.html>.
International Working Group on the Diabetic Foot (2019). Guidelines on the prevention and management of diabetic foot disease. https://iwgdfguidelines.org/wp-content/uploads/2019/05/IWGDF-guidelines-2019.pdf.
Lima, H. A. C., & Silva, P. T. G. (2019). Aplicabilidade da ozonioterapia no tratamento de ferida secundária a fratura exposta: Relato de caso. Anais Do 18° Simpósio de TCC e 15° Seminário de IC Do Centro Universitário ICESP, 1663–1668.
Manual Da Ozonioterapia: Protocolos internacionais (2020). (2a ed.) https://www.aboz.org.br/biblioteca/livros-digitalizados/.
Marchesini, B., & Bazi Ribeiro, S. (2020). Efeito da ozonioterapia na cicatrização de feridas. Fisioterapia Brasil, 21(3).
Marques, A. S. (2017). Ozonioterapia em feridas de equinos-revisão. Revista Científica de Medicina Veterinária do UNICEPLAC, 4(2), 31-45.
Matos Neto, A., Joaquim, J., Escodro, P. B., Souza, F. B. D., & Paula, V. G. D. (2015). Ozonioterapia no tratamento de ferida contaminada pós-ressecção de sarcoide em muar (relato de caso). R. bras. Med. equina, 10-12.
Mediprax (2020). Lesiones-En-Pie-Diabético. https://mediprax.mx/5-momentos-cuando-se-recomienda-usar-plantillas-ortopedicas/lesiones-en-pie-diabetico/. Acesso em: 07 nov. 2021.
Ozonio Line (Revista Digital) (2020). Conheça mais sobre os benefícios do ozônio. https://www.ozonioline.com.br.
Padilha, A. P., Rosa, L. M. D., Schoeller, S. D., Junkes, C., Mendez, C. B., & Martins, M. M. F. P. D. S. (2018). Manual de cuidados às pessoas com diabetes e pé diabético: Construção por scoping study. Texto & Contexto-Enfermagem, 26.
Pereira, B., & de Almeida, M. A. R. (2020). A importância da equipe de enfermagem na prevenção do pé diabético. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 3(7), 27-42..
Perez, E. D. J. M., Callis, G. P., Valdenebro, L. R., & Sorribe, R. F. (2018). Cost-benefit of the treatment with Heberprot-P® in patients with diabetic foot. MediSan, 22(03), 223-233.
Pérez, L., Estrada Ladoy, L., & Bertrán Bahades, J. (2017). Aplicación del Heberprot-P® en un paciente con pie diabético neuroinfeccioso. Medisan, 21(9), 2029-2034.
Prodanov, C. C., & De Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico-2ª Edição. Editora Feevale.
Santos, A. C. S. V. D. (2018). Ozonioterapia como terapia adjunta à raspagem no tratamento periodontal de pacientes com Diabetes mellitus: série de casos. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Odontologia) Universidade de Brasília.
Santos, I. C. R. V., Bezerra, G. C., Souza, C. L. D., & Pereira, L. C. (2011). Pé diabético: apresentação clínica e relação com o atendimento na atenção básica. Rev Rene. Fortaleza, 12(2), 393-400.
Santos, W. P., de Freitas, F. B. D., Soares, R. M., de Andrade Souza, G. L., de Sousa Campos, P. I., de Oliveira Bezerra, C. M., & dos Santos Barbosa, L. D. (2020). Complicações do diabetes mellitus na população idosa. Brazilian Journal of Development, 6(6), 33283-33292.
Severo, P. D. C., Muller, F., & Carvalho, J. S. (2019). Ozonioterapia: Suas diversas aplicações clínicas e perspectivas para o tratamento da úlcera venosa. Anais do Seminário Tecnologias Aplicadas a Educação e Saúde.
Shete, A. V., Subramaniam, A. V., Sable, D. M., Patil, S. V., Chavan, M. S., Shete, M. V., & Diwan, N. N. (2016). Ozone therapy: healing properties of the blue gas. International Journal of Oral Health Dentistry, 2(1), 35-38.
Silveira, E. C., de Lima, F. V. M., Rodrigues, F. D. L., da Silva, L. S., & Mendes, I. C. (2019). Diabetes: tipos e ação do profissional de saúde no seu tratamento. Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem, 4(2).
Sociedade Brasileira de Diabetes (2014). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabtes: 2014-2015. Clannad; 2014. <https://diabetes.org.br>. Acesso em: 19/04/2021.
Sociedade Brasileira de Diabetes (2017). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio Sociedade Brasileira de DiabetesEditora Clannad.
Sociedade Brasileira de Diabetes (2019). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabtes: 2019-2020. São Paulo: Clannad; 2019. <https://diabetes.org.br>.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Liz Joana Oliveira Martines; Pedro Vieira da Silva Neto ; Jessica Vanina Ortiz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
