Metodologias ativas como práxis interdisciplinar na educação profissional e tecnológica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.22962Palavras-chave:
Interdisciplinaridade; Educação Profissional e Tecnológica; Metodologias ativas; Ensino.Resumo
O presente estudo respalda-se na luta pela superação dos conhecimentos fragmentados e propõe refletir na necessidade de metodologias que instigue os discentes a interagir de maneira eficaz no mundo em que vivem perante a construção de saberes integrado às mais diversas práticas sociais. Ele tem por principal objetivo produzir subsídios teórico-metodológicos, por meio de uma oficina, com vistas à potencialização de práticas interdisciplinares, construídas a partir das metodologias ativas, que proporcione a inter-relação entre disciplinas propedêuticas e técnicas no contexto da Educação Profissional e Tecnológica. A pesquisa pautou-se numa abordagem qualitativa sob uma perspectiva de Pesquisa-ação e desenvolveu-se com base na pedagogia histórico-crítica. Os dados e informações foram coletados e gerados através de Escala Likert, apanhado bibliográfico, roda de conversa e questionário. Na oportunidade aplicou-se uma oficina intitulada “Consciência Ecológica” utilizando-se de Metodologias Ativas. A proposta foi trabalhada junto aos discentes do ensino médio integrado em Agroecologia e Meio ambiente e se mostrou uma possibilidade de estratégia viável na luta pela formação de sujeitos emancipados que enxergam na oportunidade do saber-fazer interdisciplinar, possibilidades de aprendizagens significativas, alinhadas às complexidades do mundo contemporâneo.
Referências
Almeida, M. E. B. (2008). Tecnologias na Educação: Dos caminhos trilhados aos atuais desafios. BOLEMA: Boletim de Educação Matemática, 21(29), 99–129. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/1723
Almeida, N. R. D. (2010). Educação para além da formação do trabalhador alienado. Educar em Revista, (spe2), 251–258. https://doi.org/10.1590/s0104-40602010000500015
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Almedina.
Bergmann, J., & Sams, A. (2016). Sala de aula invertida: Uma metodologia ativa de aprendizagem. LTC.
Descartes, R. (1978). Discurso sobre o método. Hemus.
Fazenda, I. C. A. (2008). Interdisciplinaridade-transdisciplinaridade: visões culturais e epistemológicas. In: Fazenda, I. C. A. (Org.). O que é interdisciplinaridade? Ed. Cortez. p. 17-28
Fazenda, I., & Arantes, C. (1999) Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. Edições Loyola.
Freire, P. (1977). Extensão ou comunicação? Paz e Terra.
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (21a.ed.), Paz e Terra.
Frigotto, G., Ciavatta, M., & Ramos, M. (2005). A gênese do Decreto nº 5.154/2004: um debate no contexto controverso da democracia restrita. In: Frigotto, G., M. Ciavatta, & M. Ramos (Orgs.), Ensino médio integrado: concepção e contradições (pp. 21-56). Cortez.
Gerhard, A. C., & Rocha, J. F. B. (2012). A fragmentação dos saberes na Educação Científica Escolar na percepção de professores de uma escola de Ensino Médio. Investigações em Ensino de Ciências, 17(1), 125-145.
Glasser, W. (2001). Teoria da Escolha: uma nova psicologia de liberdade pessoal. Mercuryo.
Japiassu, H. (1976). Interdisciplinaridade e patologia do saber. Imago.
Ludwing, A. C. W. (2014). Métodos de pesquisa em educação. Revista Temas em Educação, 23(2), 204–233. https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/18881/12572
Machado, N. J. (2000). Educação: projetos e valores. 3. ed. Escrituras (Ensaios Transversais).
Magalhães, J. H. S., Lima, C. B. P., de Souza, S. F., da Silva, S. A., & de Aquino, F. J. A. (2020). Politecnia, cibercultura e ensino remoto emergencial: um estudo das práticas adotadas no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT). Research, Society and Development, 9(11), e089119427-e089119427.
Moran, J. (2015). Educação Híbrida: um conceito-chave para a educação, hoje. In: Bacich, L.; Neto, A. T.; Trevisani, F. M. (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso.
Morin, E. (2000). A cabeça bem-feita: repensar a reforma; reformar o pensamento. Bertrand Brasil.
Piaget, J. (1973). Para onde vai a educação? Livraria José Olympo Editora/Unesco.
Rebouças, M. S. C. (2021). Metodologias Ativas sob uma práxis interdisciplinar na Educação Profissional e tecnológica. Dissertação (Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica). Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN.
Santos, N. T., Santos Júnior, I. M., & Pereira, G. A. F. (2021). Metodologias ativas na educação profissional e tecnológica: breve teorização. Research, Society and Development, 10(10), e354101018880-e354101018880.
Souza, J. J., & Moraes, E. C. (2020). Educação profissional e tecnológica: percurso histórico e desafios na formação docente. Research, Society and Development, 9(12), e29491211069-e29491211069.
Thiollent, M. (2011). Metodologia da pesquisa-ação. (18a ed.), Cortez.
Zichermann, G., & Cunningham, C. (2011). Gamification by Design: Implementing Game Mechanics in Web and Mobile Apps. Sebastopol, CA:O’Reilly Media, Inc.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marcos Sérgio Carvalho Rebouças; Diogo Pereira Bezerra
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
