Fatores de risco da automedicação em gestantes: um estudo sobre os Anti-inflamatórios não esteroides
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22993Palavras-chave:
Automedicação; Anti-inflamatórios não esteroides; Fetos e gestantes.Resumo
Objetivo: Analisar os riscos potenciais às Gestantes e Fetos, causados pela automedicação de anti-inflamatórios não esteroides. Métodos: A proposta de metodologia para esta pesquisa segue uma estratégia de revisão de literatura, pesquisa exploratória e descritiva, cuja coleta fora realizada em diferentes bases de dados, tais como Scientific Electronic Library Online (SCIELO), registros tanto da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), quanto registros da Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE/PUBMED). A busca se deu através do uso dos descritores “AUTOMEDICAÇÃO”; “GESTANTES”, “AINES” e “RISCOS”. Resultados: Percebeu-se que a utilização de medicamentos durante a gravidez pela prática da automedicação com Ibuprofeno 9 (27%), Dipirona 6 (18%), Bromoprida 2 (6%), Paracetamol 13 (40%), Dimenidrinato 3 (9%), sendo 31 (94%) em forma de comprimidos foi relatada por 27 (33,75%) gestantes, e 3 (11,1%) que apresentaram queixas de uso como cefaleia, êmese e náuseas e a indicação foi relatada por 2 (6%) gestantes pela a mãe e as demais por conta própria. Conclusão: Após a análise de diversos artigos científicos, o que fica bem explicito é que, o uso de anti-inflamatórios não esteroidais no início da gravidez não demonstrou ser um fator de risco, porém, após o primeiro trimestre pode ser fatal, tanto para a ocorrência de malformações congênitas estruturais no feto, quanto para problemas renais. Em se tratando da Mãe percebe-se que os AINEs podem prolongar seu tempo de parto, causar hemorragias e enfraquecer seus óvulos para uma futura reprodução.
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