Mapeamento da “Covid longa” em pacientes assistidos pela USF Itamarati e previamente infectados por SARS-CoV-2
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23536Palavras-chave:
Covid longa; COVID-19; Sintomas; Sequelas.Resumo
Introdução: Uma fração dos pacientes com COVID-19 que passaram por uma fase sintomática aguda variável da doença está apresentando efeitos contínuos da doença, com queixas como névoa mental, períodos latentes retardados na lembrança de eventos do passado recente, taquicardia, fadiga extrema, incapacidade de realizar tarefas físicas diárias, para citar alguns dentre uma série complexa de sinais e sintomas. Objetivo: estimar e tabular as principais sequelas e os sintomas presentes nos pacientes assistidos pela USF Itamarati infectados por SARS-CoV-2 durante o período compreendido entre 01/04/2020 e 01/10/2021. Metodologia: abordagem observacional analítica desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Itamarati, localizada no bairro Jardim Itamarati, na cidade de Patos de Minas, Minas Gerais, sob dados da Plataforma Viver, prontuários físicos e DATASUS. Resultados: a prevalência de sintoma persistente foi, principalmente, a cefaleia, seguida pela dispneia, eflúvio telógeno e fadiga, respectivamente. Além disso, constatou-se, neste estudo, que a média de incidência dessas queixas, quando associadas ao tempo da positividade para COVID-19, foi de, aproximadamente, dentre 3 e 6 meses. Considerações finais: as sequelas da COVID-19 podem afetar a qualidade de vida e até ameaçar a vida. Cada paciente que foi infectado com a COVID-19 pode apresentar sintomas como fadiga, falta de ar, dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, perda de paladar e olfato, dor no peito, tontura, tromboses, palpitações, depressão e ansiedade, perda de raciocínio e memória. Sendo assim, uma avaliação individualizada por uma equipe multiprofissional é essencial para planejar todo o processo de recuperação do corpo e também o acompanhamento de órgãos essenciais, como coração, pulmões e músculos, para minimizar as chances de eventos cardiovasculares e trombóticos além de sequelas pulmonares, aumento de morbidade e baixa qualidade de vida por desnutrição, fraqueza muscular e dores.
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