A aplicação do princípio de boa fé do pré-contrato no país de direito consuetudinário e civil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23621

Palavras-chave:

Princípio da boa fé; Direito comum e direito civil; Pré-contrato.

Resumo

Na Indonésia, o desenvolvimento da aplicação do princípio da boa fé em acordos legais se concentra na aplicação do Código Civil (KUHPerdata), onde o escopo ainda é colocado na implementação do acordo. É como se o Código Civil não tivesse reconhecido a existência do princípio da boa fé na fase pré-contratual. Em comparação, de acordo com a moderna teoria do acordo de que as partes que sofrem perdas na fase de pré-acordo / contrato ou na fase de negociação, seus direitos também merecem ser protegidos. Assim, as promessas de pré-acordo / contrato terão implicações legais para aqueles que as violarem. Isso será visto em países que possuem sistemas de common law e civil law. Uma questão importante neste caso diz respeito ao princípio da boa fé na fase de pré-contrato, que cria uma lacuna com as disposições da legislação. Para analisar esses problemas, uma pesquisa jurídica foi conduzida com o paradigma da letra preta. A técnica de coleta de materiais jurídicos nesta pesquisa utilizou a pesquisa em biblioteca. Os materiais jurídicos são analisados ​​dedutivamente e utilizam o método de interpretação (hermenêutica). Os resultados mostraram que a aplicação do princípio da boa fé na fase pré-contratual em países de Common Law e Civil Law apresentou diferenças. No sistema Civil Law, a boa fé é altamente enfatizada na fase de negociação contratual. Já no sistema de direito consuetudinário, ele prioriza os esforços para restaurar os direitos da parte prejudicada na fase de pré-contrato. As partes que não tiverem boa fé na fase de pré-contrato têm consequências jurídicas para o cancelamento do acordo.

Referências

Hernoko, A. Y. (2010). Hukum Perjanjian Asas Proporsionalitas dalam Kontrak Komersial. Kencana Prenada Media Groub.

Darma, S. et al. (2016). Status Hukum MoU dalam Hukum Perjanjian di Indonesia. Kertha Semaya: Journal Ilmu Hukum, 4(3).

Homby, A S. (1984). Oxford Advanced Learner Dictionary Of Current English (p. 136). Oxford University Press.

Khairandy, R. (1999). Pengantar Hukum Perdata Internasional. Yogyakarta: Pusat Studi Hukum Fakultas Hukum UII-Gamma Media.

Latimer, P. (1998). Australian Business Law. CCH Australian Limited.

Muljadi, K. (1994). Hukum Kontrak Internasional dan Pengaruhnya Terhadap Perkembangan Hukum Nasional. BPHN.

Mandasari, Z. (2013). Kedudukan MoU dan SKB ditinjau dari Teori Perundang-undangan. Jurnal Ius Quia Iustum, 2(2) April Tahun 2013.

Niewenhuis, J. H. (1985). Pokok-Pokok Hukum Perikatan. Terjemahan Djasadin Saragih.

Rajagukguk, E. (1994). Kontrak Dagang Internasional dalam Praktik di Indonesia. Jakarta: Fakultas Hukum Universitas Indonesia dan Elips Project.

Suharnoko, D. (2008). Hukum Perjanjian: Teori dan Analisa Kasus. Kencana.

Suharnoko, D. (2004). Hukum Perjanjian: Teori dan Analisa Kasus. Kencana. Edisi Pertama, Cetakan ke-3.

Sidauruk, R. (2012). Estoppel, Teori Unik Sistem Hukum Common Law untuk Keadilan dalam Kontrak. http://robertsidauruk.com/estoppel-teori-unik-sistem-hukum-common-law-untuk-keadilan-dalam-kontrak/ diakses pada 28 Juni 2021 pukul 15:30 WIB.

Termorshuizen, M. (1999). Kamus Hukum Belanda Indonesia. Djembatan.

Weitzenbock, E. M. (2002). Good Faith and Fair Dealing in the Context of Contract Formation by Electronic Agents. Paper presented on AISB 2002 Symposium on Intelligent Agents in Virtual Markets. 2-5.

Widjaja, G. (2017). The Aplication and Implementation of MoU in Indonesian Business Practices. International Journal of Businnes Economich and Law, 13(4), 60-4.

Downloads

Publicado

05/12/2021

Como Citar

DEWANTI, R. F. .; PUJIYONO, P.; MURYANTO, Y. T. . A aplicação do princípio de boa fé do pré-contrato no país de direito consuetudinário e civil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e139101623621, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i16.23621. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23621. Acesso em: 6 out. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais