O cuidado da população em situação de vulnerabilidade: atuação e desafios enfrentados por uma equipe do consultório na rua em uma cidade do interior do Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23804Palavras-chave:
População em situação de rua; Redução de danos; Atenção à saúde; Enfermagem em Saúde Pública.Resumo
Objetivo: compreender como atua a equipe do consultório na rua e quais os desafios enfrentados na manutenção da saúde da população em situação de rua. Método: estudo qualitativo de caráter exploratório e descritivo, realizado com profissionais da equipe, por meio de entrevista, em junho de 2021. Resultados: A equipe atua prestando assistência de acordo com os princípios basilares do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Política Nacional para a População em Situação de Rua. Ainda através de meios que colaboram na assistência, incluindo a redução dos danos como estratégia, existe a ação de escuta ativa com o acolhimento e a articulação da rede. Considerações finais: O estudo mostra que os profissionais da equipe possuem conhecimento sobre a atuação e finalidade do consultório na rua, demonstrando a importância desta equipe para a população em situação de vulnerabilidade. Observou-se também as articulações com a rede de saúde para prestação de assistência continuada com objetivo de reduzir os danos.
Referências
Abreu, D. D., & Oliveira, W. F. D. (2017). Atenção à saúde da população em situação de rua: um desafio para o Consultório na Rua e para o Sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, 33.
Bardin, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70 – Brasil, (2016). https://madmunifacs.files.wordpress.com/2016/08/anc3a1lise-de-contec3bado-laurence-bardin.pdf.
Balieiro, E. O., Soares, C. P. D., & de Araújo Vieira, E. (2017). Morador de rua: causas, entraves e serviços ofertados. Temporalis, 17(34), 333-353.
Bittencourt, M. N., Pantoja, P. V. D. N., Silva, P. C. B. D., Pena, J. L. D. C., Nemer, C. R. B., & Moreira, R. P. (2019). Consultório na rua: as práticas de cuidado com usuários de álcool e outras drogas em Macapá. Escola Anna Nery, 23.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 122, de 25 de janeiro de 2011. Define as diretrizes de organização e funcionamento das Equipes de Consultório na Rua. Diário Oficial da União. (2012). https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0122_25_01_2012.html .
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual sobre o cuidado à saúde junto a população em situação de rua / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde. Diário Oficial da União. (2012). http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 1.255, De 18 De Junho De 2021. Dispõe sobre as diretrizes de organização e funcionamento das equipes de Consultório na Rua e os critérios de cálculo do número máximo de equipes de Consultório na Rua, por município e Distrito Federal, por meio da alteração da Portaria de Consolidação GM/MS nº 2, de 28 de setembro de 2017. Diário Oficial da União. (2021). https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.255-de-18-de-junho-de-2021-326852389.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. DECRETO Nº 7.053 de 23 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento. Diário Oficial da União. (2009). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm.
Engstrom, E. M., & Teixeira, M. B. (2016). Equipe “Consultório na Rua” de Manguinhos, Rio de Janeiro, Brasil: práticas de cuidado e promoção da saúde em um território vulnerável. Ciência & Saúde Coletiva, 21, 1839-1848.
Ferreira, C. P. D. S., Rozendo, C. A., & Melo, G. B. D. (2016). Consultório na Rua em Uma Capital do Nordeste brasileiro: o olhar de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Cadernos de Saúde Pública, 32, e00070515.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (Vol. 4, p. 175). São Paulo: Atlas.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil. Brasília: Rio de Janeiro: IPEA (2016). http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7289/1/td_ 2246.pdf.
Lozada, G., & Nunes, K. D. S. (2018). Metodologia científica. Porto Alegre: SAGAH.
Lima, A. F. S., Almeida, L. W. D. S., Costa, L. D. M. C., Marques, E. S., Lima, M. C. F., & Rocha, K. R. D. S. L. (2019). Reconhecimento dos riscos no trabalho do Consultório na Rua: um processo participativo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 53.
Oliveira, D. M. D., Expedito, A. C., Aleixo, M. T., Carneiro, N. S., Jesus, M. C. P. D., & Merighi, M. A. B. (2018). Necessidades, produção do cuidado e expectativas de pessoas em situação de rua. Revista Brasileira de Enfermagem, 71, 2689-2697. https://www.scielo.br/j/reben/a/dwQXqrrS6KJfHcrCNxmJV9F/abstract/?lang=pt.
Pinto, A. H., Fermo, V. C., Peiter, C. C., Fernandes, V. M. B., & Heideman, I. T. S. B. (2018). Determinantes sociais, equidade e consultório na rua. Rev. enferm. UFPE on line, 3513-3520.
Santos, F. S., Brito, E. V., de Oliveira, K. C., dos Santos, M. H. D. S., Santos, R. M. D. M. S., Fontoura, I. G., & Neto, M. S. (2021). CONSULTÓRIO NA RUA: PERCEPÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL SOBRE A EFETIVIDADE DAS AÇÕES. Humanidades & Inovação, 8(45), 59-70.
Rocha Lima, D. G., dos Santos, A. M., & Martins, S. C. (2021). Invisíveis a céu aberto: gestante em situação de rua. Research, Society and Development, 10(4), e22910414061-e22910414061.
Rosa, A. D. S., Cavicchioli, M. G. S., & Brêtas, A. C. P. (2005). O processo saúde-doença-cuidado e a população em situação de rua. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13, 576-582.
Timóteo, A. V. G., dos Santos Silva, J. V., Gomes, L. K. G., Alves, A. S. S., da Silva Barbosa, V. M., & Brandão, T. M. (2020). Caracterização do trabalho e ações desenvolvidas pelas equipes do Consultório na Rua de Maceió-AL. Enfermagem em Foco, 11(1).
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Habitantes de Imperatriz. (2021). Imperatriz (MA) | Cidades e Estados | IBGE
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Willian de Sousa Ramos; Haigle Reckziegel de Sousa; Thaís Rodrigues de Sousa Silva; Cristina Limeira Leite; Patrícia dos Santos Silva Queiroz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
