A música como forma de resgate da subjetividade no contexto asilar: relato de experiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2394

Palavras-chave:

Contexto asilar; Idosas; Música.

Resumo

O contexto asilar, é uma realidade vivenciada por muitos idosos no país, dessa maneira pensou-se na discussão de questões referentes à saúde e o bem-estar psíquico dentro desse panorama, bem como o processo de subjetivação e a falta do mesmo. Sendo assim, através do presente trabalho objetivou-se em utilizar a música para recuperar um pouco da subjetividade das idosas que de certa forma é perdido dentro desse tipo de instituição por conta das regras, normas e rotinas estabelecidas. Este estudo foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, associada a um relato de experiência que surgiu através de uma proposta de intervenção desenvolvida em uma disciplina ministrada no curso de graduação em Psicologia de uma universidade no interior do Rio Grande do Sul e realizada entre os meses de outubro e novembro de 2019. Foi proporcionado as idosas um ambiente que foge do cotidiano ao qual muitas vezes estão expostas, assim poderiam dançar, socializar com suas colegas e divertirem-se. O que foi percebido, é que a música causou certo conforto, puderam relembrar vivências a música também despertou sentimentos e emoções referentes a momentos que as pertenceram e que ninguém pode tirar. Conclui-se salientando a importância da música não só para quem atinge mais idade, como também em todas as faixas etárias. Além disso, cabe ressaltar os inúmeros benefícios à saúde psíquica e física que foram comprovadas em apenas uma tarde com músicas dentro de uma instituição asilar.

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Publicado

27/02/2020

Como Citar

URRUTH, G. de S.; AGUIAR, J.; PEREIRA, L. M.; DANZMANN, P. S.; RODRIGUES, R. F. de L.; CARLESSO, J. P. P. A música como forma de resgate da subjetividade no contexto asilar: relato de experiência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 3, p. e130932394, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i3.2394. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2394. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais