Atuação do enfermeiro na prevenção de lesão por pressão em paciente com COVID-19 na UTI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24111Palavras-chave:
Assistência à saúde; Infecções por Coronavírus; Enfermagem; Lesão por pressão; Unidades de terapia intensiva.Resumo
Uma das consequências mais comuns resultante da permanência da hospitalização, em especial no setor de UTI, é o aparecimento de lesões na pele nos pacientes. Objetivos: analisar as evidências científicas disponíveis acerca atuação do enfermeiro no manejo do cuidado e na prevenção de lesões por pressões na UTI em paciente com COVID-19. Metodologia: De caráter exploratório, descritiva, com abordagem qualitativa, através de uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL). A busca de dados foi realizada com base nos descritores: “Assistência à Saúde”, “Infecções por Coronavirus”, “Enfermagem”; “Lesão por pressão”; “Unidades de Terapia Intensiva”, delimitando-se estudos publicados no recorte temporal entre 2019 a 2021. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2021, nas bases de dados: LILACS, BDENF, SciELO, CAPES PUBMED e BIREME. Resultado e discussão: Apresentaram-se em três categorias temáticas: 1) impactos na atuação do enfermeiro na prevenção de lesão por pressão em paciente com COVID-19 na UTI; 2) o tempo de internação dos pacientes com covid-19 e a falta insumos; 3) os aspectos imunológicos do paciente internado na UTI com COVID-19. Observa-se que a LPP adquirida na UTI está associada ao aumento da morbidade e mortalidade, e é considerada como amplamente evitável. Conclusão: É responsabilidade dos profissionais de enfermagem realizar de forma primordial a avaliação dos fatores de riscos para o desencadeamento de LPP em seus pacientes, com a finalidade de prevenir e reconhece-las de maneira precoce, desenvolvendo parâmetros essenciais para a assistência ligada à integridade da pele do paciente.
Referências
Araújo, M. S. et al. (2021). Prone positioning as an emerging tool in the care provided to patients infected with COVID-19: a scoping review. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 29, e3397. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4732.3397
Alencar, G. S. A., Silva, N. M. & Assis, E. V. (2018). Lesão por pressão na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Nursing, 21(239), 2124-2128.
Associação Brasileira De Normas Técnicas. Informação e documentação – citações em documentos – apresentação: Nbr 10520. Rio de Janeiro, 2002.
Bardin, L. (2012). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Brasil. (2020). Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção especializada à saúde. Departamento de Atenção Hospitalar, domiciliar e de urgência. Protocolo de manejo clínico da COVID-19 na atenção especializada [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde.
Brito, K. K. G., Soares, M. J. G. O. & Silva, M. A. (2014). Cuidado de enfermagem nas ações preventivas nas úlceras de pressão. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 12(40), 56-61.
Coelho, M. M. F. et al. (2020). Lesão por pressão relacionada ao uso de equipamentos de proteção individual na pandemia da COVID-19. Rev Bras Enferm. 73, e20200670. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0670
Conselho Federal De Enfermagem. (2015) Resolução COFEN 0501/2015: regulamentação a competência da equipe de enfermagem as feridas.
Cofen. Covid-19: Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPIs). In: Enfermagem CFd, editor. 2020. 18.
Cofen. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 567 de 2018. Regulamenta a atuação da equipe de enfermagem no cuidado aos pacientes com feridas. Brasília (DF): COFEN.
Debon, R. et al. (2018). M. A visão de enfermeiros quanto a aplicação da escala de Braden no paciente idoso. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental. 10(3), 817-23.
Duim, E. et al. (2015). Prevalência e característica das feridas em pessoas idosas residentes na comunidade. Rev Esc Enferm USP, 49(5), 51-57.
Favreto, F. J. L. et al. (2017). A. O papel do enfermeiro na prevenção, avaliação e tratamento das lesões por pressão. Revista gestão & Saúde. 17, 37-47.
Frazão, J. M., Reis, M. N. de S. dos. & Silva, S. L. da. (2019). Abordagem do enfermeiro na prevenção de feridas em pacientes hospitalizados. Revista Enfermagem Atual, 88(26), 1–9.
Frederico, G. A. et al. (2018). Integralidade no cuidado de enfermagem as pessoas com ulceras cutâneas. Revista de Enfermagem UFPE on line. 12(7), 1997-2011.
Fonseca, R. L. et al. (2018). A humanização no cuidado de enfermagem aos pacientes com feridas. Rev.digital, 171. Recuperado de: https://www.efdeportes.com/efd171/a-humanizacao-no-cuidado-de-enfermagem.htm
Geovanini, T. (2016). Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. SP: Rideel.
Gomes, R. K. G. et al. (2018). Prevenção de lesão por pressão: segurança do paciente na assistência à saúde pela equipe de enfermagem. Revista Expressão Católica Saúde, 3(1). DOI: 10.25191/recs.v3i1.2164
Kim, R. S. & Mullins, K. (2016). Preventing facial pressure ulcers in Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS). Journal of Wound, Ostomy and Continence Nursing, 43(4), 427–429.
Lamão, L. C. L., Quintao, V. A. & Nunes, C. R. (2016). Cuidados de enfermagem na prevenção de lesão por pressão. Revista Científica Interdisciplinar. 1(1). Recuperado de http://www.multiplosacessos.com/multaccess/index.php/multaccess/article/view/10.
Mascarenhas, V. H. A. et al. (2020). COVID-19 and the production of knowledge regarding recommendations during pregnancy: a scoping review. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 28, e3348. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4523.3348
Machado, L. C. L. R. et al. (2019). Fatores de risco e prevenção de lesão por pressão: aplicabilidade da Escala de Braden. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (21), e635. https://doi.org/10.25248/reas.e635.2019.
Moher, D., et al. (2009). Itens de relatórios preferenciais para revisões sistemáticas e meta-análises: A declaração PRISMA. PLos Medicina. 6 (7).
Moraes, J. T. et al. (2016). Conceito e classificação de lesão por pressão: atualização do national Pressure ulcer advisory panel. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min. 6(2), 2292-2306.
National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP). (2016). Announces a change in terminology from pressure ulcer to pressure injury and updates the stages of pressure injury [Internet]. Washington: NPUAP.
Nascimento, D. C. et al. (2017). Registro de lesão por pressão: o que é abordado? Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 15(4), 343–348.
Otto, C. et al. (2019). Fatores De Risco Para O Desenvolvimento De Lesão Por Pressão Em Pacientes Críticos. Enfermagem em Foco, 10(1), 7–11.
Oliveira, V. M. et al. (2017). Safe prone checklist: construction and implementation of a tool for performing the prone maneuver. Rev Bras Ter Intensiva. 29(2), 131-41.
Pachá, H. H. P. et al. (2018). Pressure Ulcer in Intensive Care Units: a case-control study. Rev Bras Enferm [Internet]. 71(6), 3027-34.
Payne, D. (2020). Skin integrity in older adults: pressure-prone, inaccessible areas of the body. British Journal of Community Nursing, 25(1), 22–26.
Ramalho, A. O. et al. (2020). Reflexões sobre as recomendações para prevenção de lesões por pressão durante a pandemia de COVID-19. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther., 18, e2520. https://doi.org/10.30886/estima.v18.940_PT
Ramalho, A. O. et al. (2021). Acute skin failure e lesão por pressão no paciente com Covid-19: um relato de caso. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther., 19, e0521. https://doi.org/10.30886/estima.v19.1007_PT
Silva, A, Pierot, E. V & Vasconcelos, C. D. A. (2020). Lesão por pressão no contexto da pandemia covid-19. In: Congresso Internacional de Produção Científica em Enfermagem. ENFservic.1(1), 60.
Sobest - Associação Brasileira de Estomaterapia. (2017). Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia (SOBEND). Classificação das lesões por pressão concenso NPUAP 2017 - Adaptada culturamente para o Brasil.
Sousa, C. J., et al. (2020). Aplicação da escala de Braden como fator preventivo de lesão por pressão em unidade de terapia intensiva, Rev.,Curitiba, 4(4), 2336-2354.
Souza, M. F. C., et al. (2018). Risco de lesão por pressão em UTI: adaptação transcultural e confiabilidade da EVARUCI. Acta paul. Enferm., 31(2), 201-208.
Soares, C. B., et al. (2014). Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, 12(4), 758–764.
Teixeira, E., et al. (2013). Integrative literature review step-by-step & convergences with other methods of review. Rev Enferm UFPI, Teresina, 2, 3–7.
Tolfo, G. R., et al. (2020). Atuação do enfermeiro no cuidado de feridas crônicas na Atenção Primária à Saúde: revisão integrativa. Journal of Chemical Information and Modeling, 53(9), 1689–1699.
Ursi, E. S. (2005). Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Dissertação de mestrado, Programa de enfermagem fundamental – Universidade de São Paulo. 1-130.
Urquiza, M. D. A. & Marques, D. B. (2016). Análise de conteúdo em termos de Bardin aplicada à comunicação corporativa sob o signo de uma abordagem teórico-empírica. EntreTextos, 16(1), 115–144.
Vargas, R. G. & Santos, L. P. (2019). Prevenção de lesão por pressão em UTI - aplicabilidade da escala de Braden. Revista Pró- UniverSUS, 10(1), 162–165.
Vasconcelos, J. M. B. & Caliri, M. H. L. (2017). Ações de enfermagem antes e após um protocolo de prevenção de lesões por pressão em terapia intensiva. Esc Anna Nery, 21(1), e20170001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rômulo Leno Miranda Barros; Joelma de Sousa Araújo; Antônio Andrey Padilha dos Reis; Rita do Socorro Ribeiro Quaresma Oliveira; Brenda Tanielle Dutra Barros; Virgínia Mercês Lara Pessoa Oliveira; Rosana Cristina Coqueiro Campos; Mayra Gama Leão Pereira; Eugenia Mota Aguiar Milhomem; Daniel de Sarges Rodrigues; Anderson de Jesus Franco Chagas; Silvani Damasceno de Barros; Marcely Monteiro da Silva; Taila Cristina Paiva da Costa; Tatiana Fabíola da Silva Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.