Análise microbiológica de xaropes fitoterápicos (hedera helix l.) de uso adulto/pediátrico comercializados na cidade de Teresina-PI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.24163Palavras-chave:
Controle Microbiológico; Fitoterápicos; Bactérias.Resumo
Segundo a RDC N° 26/2014, fitoterápicos são produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. A necessidade do controle microbiológico desses produtos é importante, devido, principalmente, à segurança, eficácia e aceitabilidade desses produtos. O trabalho teve como objetivo avaliar o controle microbiológico de xaropes a base da planta Hedera helix L. Foram analisadas duas marcas de xaropes fitoterápicos. Foram realizadas duas diluições (1:10 e 1:100) com neutralização dos conservantes, e posterior transferência para o caldo de enriquecimento, e incubação na estufa a 37ºC por 24hrs. Para a contagem total de microrganismos mesófilos foi utilizado o Método em profundidade, para bolores e leveduras utilizou método em superfície e para pesquisa de microrganismos, a presença das bactérias Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonella sp. Na amostra 1, observou crescimento de colônias brancas e amarelas na diluição 10¹, e para diluição em 10², não houve crescimento microbiano. Já para amostra 2 na diluição de 10¹ verificou incontáveis colônias amarelas pequenas, com constatação de cocos Gram positivos, enquanto que na diluição 10², não teve nenhum crescimento. Para a contagem de bolores e leveduras, na amostra 1 em ambas diluições, não identificou forma fúngica e amostra 2 na diluição 10¹ constatou incontáveis colônias mucoides, com coloração acastanhada. O presente trabalho, comprovou a necessidade do controle microbiológico de produtos fitoterápicos uma vez que a segurança, eficácia e aceitabilidade desses produtos precisam ser mantidas para evitar alterações em suas propriedades físicas e químicas e evitar risco de infecção para seus usuários.
Referências
Alegrim, J. S. et al. (2017). Risco da não observação dos critérios de biossegurança na produção e utilização de fitoterápicos: Uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, v.18, n.2.
Brasil, Ministério da Saúde. (2010). RDC n°10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências.
Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2004). RDC n°48, de 16 de março de 2004, dispõe sobre o registro e medicamento fitoterápicos.
Brasil, Ministério da Saúde. (2015). RDC N° 26/2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2014.
Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Consolidado de normas da COFID (Versão V), Brasília, janeiro.
Farias, S. M. et al. (2012). Avaliação da contaminação microbiana em fitoterápicos. Revista Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, 71(3):549-56, 2012.
Farmacopeia Brasileira, FB. (2014). Ensaios microbiológicos para produtos não estéreis, 5 ed. v.1, p. 233-249, 2010.
Lucena, K. L. Qualidade microbiológica de formulações farmacêuticas de uma farmácia magistral no município de João Pessoa-PB. João Pessoa: [s.n.].
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ana Maria Castro Ferreira; Leilane Ribeiro de Sousa; Mateus Sávio Amorim; Maria Jucileide Alves; Viviane De Sousa Santos; Joelma Cristina Silva de Jesus Leal; Nayana Mirian Oliveira dos Santos; Jordianne Thamires Rodrigues Bezerra; Jobervan Ribeiro Gonçalves Junior ; Amanda Miranda da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.