Relação entre cobertura pré-natal, características maternas, da gestação e APGAR dos recém nascidos vivos em Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24539Palavras-chave:
Pré-natal; Instrução materna; Idade materna; Peso ao nascer; APGAR.Resumo
A saúde do recém-nascido sofre influência direta de múltiplos fatores maternos, como transformações físicas, emocionais, econômicas e sociais, idade materna, tipo de gestação, doenças prévias e número de consultas. Assim, a atenção pré-natal constitui-se de ações preventivas, diagnósticas, curativas e promotoras de saúde para a gestante e para o filho. O objetivo do artigo é analisar a influência dos fatores maternos, obstétricos e assistenciais nos valores encontrados na avaliação de APGAR dos recém-nascidos vivos de Minas Gerais. Este é um estudo epidemiológico transversal descritivo com dados obtidos por meio do DATASUS para obter informações a respeito dos nascidos vivos no estado de Minas Gerais entre 2015 e 2019. O estudo evidencia que a idade e a instrução materna possuem influência no número de consultas do pré-natal e o peso ao nascer e o APGAR estão relacionados com a efetividade da assistência obtida nas consultas. Conclui-se, portanto, que a efetividade do pré-natal é fundamental para prevenir e promover saúde para a mãe e para o bebê, devendo seguir as recomendações de frequência propostas pelo Ministério da Saúde para reduzir a morbimortalidade materna e infantil e melhorar a satisfação materna e os resultados perinatais, além de aumentar as chances do recém-nascido apresentar um APGAR adequado.
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