O modelo instrucional 5E e o ensino de Química: definições e estratégias
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24654Palavras-chave:
Química; Método 5E; Ensino híbrido; Ensino de ciências.Resumo
A crise sanitária mundial trouxe desafios para a sociedade como um todo e para a educação em particular. A abordagem EAD, ainda longe da admiração e da unanimidade dos educadores, passou a ser apresentada com solução emergencial durante o contexto da pandemia, e todos os professores foram convocados a, de algum modo, se envolver com as estratégias desta modalidade de ensino. Hoje, o uso das tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar é uma realidade inconteste em todos os níveis de escolarização, o que vem provocando alterações significativas no modus operandi do sistema educacional e das rotinas de professores e alunos. Rompem-se, cada vez mais, as barreiras entre os espaços físico e virtual e, acompanhando a escalada tecnológica, redefinem-se meios para conduzir, aprender, interagir, criar e de estabelecer relações entre professores e alunos, bem como entre os próprios estudantes. A sala de aula não é mais a mesma e, sem intenção de profetismo, talvez não volte a ser exatamente o que era. Esse trabalho foi realizado durante os dias críticos iniciais da pandemia em escolas privadas de São Luís (MA), durante aulas de Química no Ensino Médio, e busca ressaltar a importância e a potencialidade do método instrucional 5E (Engaje, Explore, Explain, Elaborate, Evaluation) para um ensino e aprendizagem motivadores. A metodologia empregada foi de natureza qualitativa e a coleta dos dados aconteceu por meio da observação durante as aulas ministradas.
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