Dislipidemia em crianças e adolescentes de diferentes faixas etárias residentes no município de Goiânia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24671Palavras-chave:
Adolescentes; Crianças; Dislipidemia.Resumo
Objetivo: Investigar a presença de dislipidemias e o estado nutricional em um grupo de pacientes, de zero a doze anos, residentes no município de Goiânia. Metodologia: Estudo analítico do tipo série de casos, no qual foram analisados 130 prontuários eletrônicos de pacientes de 0-12 anos residentes em Goiânia Os participantes foram divididos em quatro grupos de diferentes faixas etárias: o grupo 1 são crianças de zero a três anos, o grupo 2 de quatro a seis, o grupo 3 de sete a nove e o grupo 4 de dez a doze anos. Os dados coletados foram: gênero, idade, peso, altura e exames laboratoriais alterados. O Score Z foi calculado no softwear profissional Cookie® e segue as recomendações do SISVAN/DATASUS (Vigilância Alimentar e Nutricional) que são baseados em critérios da OMS. E a dislipidemia foi classificada de acordo com a elevação do perfil lipídico. Os dados obtidos foram dispostos em planilhas no Microsoft Excel® (versão Office 2007) e para o processamento dos resultados utilizou-se estatística descritiva. Resultados: No grupo 1 foram analisados 40 prontuários e observou-se que 40% das crianças apresentavam dislipidemia e 5% eram obesas, a associação de dislipidemia e obesidade foi de 0%. Dos 30 prontuários analisados no grupo 2 20% apresentavam dislipidemia e 17% eram obesos, 6,7% eram obesos e dislipêmicos. No grupo 3 foram analisadas 30 crianças, 40% apresentavam dislipidemia e 23% obesidade, 6,7% eram obesos e dislipêmicos. Já o grupo 4, após avaliação de 30 prontuários observou-se que 30% dos adolescentes apresentavam dislipidemia e 60% obesidade, a associação de dislipêmicos e obesos foi 13,3%. Conclusão: Foi observado um número significativo de crianças e adolescentes residentes em Goiânia que apresentam dislipidemia e obesidade, porém o fato de as crianças terem apresentado obesidade não necessariamente associa-se com o quadro de dislipidemia. Tais dados são importantes para elaboração de políticas de saúde pública que podem auxiliar em estatísticas do SISVAN/DATASUS. Dessa forma incentivar a população goiana e outras comunidades a cuidar da sua alimentação. A melhor forma de evitar e tratar essas doenças na fase infantil é a dietoterapia e regularização da pratica de atividades físicas.
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