Por que verticalizar? Um estudo sobre o processo de verticalização nas cidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24737

Palavras-chave:

Forma urbana; Cidade; Desenvolvimento urbano; Verticalização.

Resumo

A partir do século XX, alterações morfológicas substanciais ocorreram no espaço urbano de muitas cidades Tais alterações foram sobretudo motivadas pela ideia de modernização do espaço e pelo processo conhecido como Baby Boom. Sendo assim, esta pesquisa constitui-se em um estudo bibliográfico acerca do processo de verticalização das cidades e tem como objetivo discutir e refletir o processo de verticalização avaliando os motivos que levam as cidades a se verticalizarem e impactos gerados pelo ato de verticalizar. Atualmente, os centros urbanos continuam a se desenvolver, sobretudo em razão do aumento populacional e do constante movimento de pessoas que se dirigem das zonais rurais às urbanas. No caso das cidades brasileiras do século XXI, duas características as definem: o ritmo acelerado de densificação e a verticalização urbana. A verticalização, é um dos fatores fundamentais para a modificação da morfologia urbana. Traduz-se como uma evolução ou modernização do espaço, mas também como resultado de interesses econômicos e políticos. Outrossim, o processo de verticalização da paisagem urbana é uma resposta ao crescimento demográfico e à diminuição do espaço disponível para habitação e para fins sociais e econômicos.

Referências

Alas, P. (2013). O Fenômeno dos Supercondomínios: verticalização na metrópole paulistana no início do século XXI. 172 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.

Banco Mundial. (2020). Overview. https://www.worldbank.org/en/country/brazil/overview.

Banco Mundial. (2020). Urban Development: overview. https://www.worldbank.org/en/topic/urbandevelopment/overview.

Banco Mundial. (2008). China’s Rapid Urbanization: benefits, challenges & strategies. Benefits, Challenges & Strategies. https://www.worldbank.org/en/news/feature/2008/06/19/chinas-rapid-urbanization-benefits-challenges-strategies.

Bini, V. & D’Alessandro, C. (2017). From Skylines to Skyscrapers Hubs in New Cities in Africa. Géocarrefour. 91(2). http://journals.openedition.org/geocarrefour/10174.

Casaril, C. C. (2010). Algumas notas sobre o processo e a espacialização da verticalização urbana na cidade de Londrina: 1950-2000. Caminhos de Geografia. 11(35). https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16124.

Cho, C. (2002). The Korean growth-management programs: issues, problems and possible reforms. Land Use Policy. 19(1). http://dx.doi.org/10.1016/s0264-8377(01)00035-7.

Colli, E. (2020). Towards a mobility transition? Understanding the environmental impact of Millennials and Baby Boomers in Europe. Travel Behaviour and Society. 20(2). http://dx.doi.org/10.1016/j.tbs.2020.03.013.

Li, W., Yi, P., Zhang, D., & Zhou, Y. (2020). Assessment of coordinated development between social economy and ecological environment: Case study of resource-based cities in Northeastern China. Sustainable Cities and Society. 59(5). https://doi.org/10.1016/j.scs.2020.102208.

Lima, A. P. d. S. (2017). São Paulo: paisagem verticalizada e legislação urbanística nas duas primeiras décadas do século XXI. 116 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo.

Machado, J. R., & Miranda Méndes, C. (2012). O processo de verticalização do centro de Maringá-PR, Brasil. Investigaciones Geográficas. 52(1). https://doi.org/10.14350/rig.30327.

Nações Unidas (2018). The World’s Cities in 2018. https://www.un.org/en/events/citiesday/assets/pdf/the_worlds_cities_in_2018_data_booklet.pdf.

Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. d. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Feevale.

Ramires, J. C. d. L. (2011). O processo de verticalização das cidades brasileiras. Boletim de Geografia. 16(1). https://doi.org/10.4025/bolgeogr.v16i1.12156.

Roaf, S., Crichton, D., & Nicol, F. (2009). Adapting Buildings and Cities for Climate Change: a 21st century survival guide. Architectural Press.

Scussel, M. C. B., & Sattler, M. (2010). Cidades em (trans)formação: impacto da verticalização e densificação na qualidade do espaço residencial. Ambiente Construído. https://doi.org/10.1590/S1678-86212010000300009.

Silva, C. R. O. (2004). Metodologia do trabalho científico. Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará.

Strong, W. A., & Hemphill, L. A. (2006). Sustainable Development Policy Directory. Blackwell Publishing Ltd.

Ferrari, A. T. (1974). Metodologia da ciência. Kennedy.

Zhang, W., Li, W., Zhang, C., Hanink, D. M., Liu, Y., & Zhai, R. (2018). Analyzing horizontal and vertical urban expansions in three East Asian megacities with the SS-coMCRF model. Landscape and Urban Planning. 177(1). http://dx.doi.org/10.1016/j.landurbplan.2018.04.010.

Downloads

Publicado

30/12/2021

Como Citar

ROSO, M. .; OLIVEIRA, T. D. de; BEUTER, N. C. Por que verticalizar? Um estudo sobre o processo de verticalização nas cidades. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e250101724737, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24737. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24737. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão