Vigilância ambiental em saúde: veiculação das ações de prevenção e promoção da saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.24752

Palavras-chave:

Comunicação em saúde; Vigilância em saúde; Educação em saúde.

Resumo

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) tem como competência institucional a gestão do sistema nacional de vigilância ambiental, com o propósito de exercer a vigilância dos fatores de risco ambientais que acometem a saúde da população. Objetivo deste estudo é analisar a veiculação das ações de prevenção de agravos e de promoção da saúde realizadas pela VAS, no período de 2008 a 2017, no município de Chapecó, SC. Os documentos analisados foram os produzidos e divulgados pela Assessoria de Imprensa do município, disponibilizados em Digital Versatile Disc (DVD) com clipagens das ações veiculadas pela imprensa. O estudo analisou 681 matérias midiáticas. A maioria foi matéria jornalística (40,6%), seguida de fotos de registros das ações (16,7%) e matérias de rádio (13,8%). Apresenta os setores envolvidos e os eixos temáticos das ações e campanhas midiáticas representadas, especialmente, por informações epidemiológicas, de educação em saúde, de sensibilização da comunidade e visitas domiciliares. A maior intensidade de publicações foi entre dezembro e abril, devido à infestação pelo mosquito Aedes aegypti e o risco para a transmissão da dengue. Os meios jornalísticos são fortes aliados como estratégia comunicativa para que ações em saúde tenham êxito. Evidencia-se a intersetorialidade como indispensável para a efetividade das ações de promoção da saúde e na prevenção de agravos. Sobretudo, aproximam os serviços de saúde da população, oportunizam a participação social nas ações e contribuem para transparência na prestação do serviço.

Referências

Albarado, A. J., Prado, E. J. & Mendonça, A. V. M. (2019). Um, dois, três–gravando: as campanhas audiovisuais do Ministério da Saúde sobre dengue, chikungunya e Zika de 2014 a 2017. RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 13(1), 1-12.

Akermann, M. Sá, R. F., Moyses, S., Rezende, R. & Rocha, D. (2014). Intersetorialidade? IntersetorialidadeS! Ciência e Saúde coletiva, 19(11): 4291-4300.

Augusto, L. G. S. (2004). Saúde e ambiente. In: Brasil. Ministério da Saúde. Saúde no Brasil: contribuições para a agenda de prioridades de pesquisa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, (pp. 221-254). Brasília/Brasil: Ministério da Saúde.

Brasil. (1990). Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei orgânica da saúde: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial União. 20 set 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm.

Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde. Brasília, 46 p.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. (2001). Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação. CNE/CES 492/2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf.

Busato, M. A., Antoniolli, M. A. & Ferraz, L. (2013). Interface saúde e ambiente. In: De Sá, C., Ferretti, F. & Busato, M. A. (Eds.), Ensaios contemporâneos em saúde: uma perspectiva interdisciplinar (pp. 47-62). Chapecó, Santa Catarina/Brasil: Editora Argos.

Busato, M. A., Nothaft, S. C. S. & Andrioli, D. C. (2018). Vigilância ambiental em saúde: aproximações possíveis com a educação em saúde e a promoção da saúde. In: Lutinski, J. A. & Busato, M. A. (Eds.), Vigilância Ambiental em Saúde: uma abordagem interdisciplinar (pp. 167-179). Curitiba, Paraná/Brasil: CRV.

Chapecó. Estado de Santa Catarina. Prefeitura Municipal de Chapecó. (2015). Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. Plano de Desenvolvimento Rural. Chapecó.

Costa, L. O. F. C., Trindade, C. B. S., Ferreira, I. P. & Nunes, E. C. R. (2021). Vigilância em Saúde & planejamento e avaliação em Unidades de Saúde da Família: estudo qualitativo. Research, Society and Development, 10(6), e60010616275.

Franco, A. S. A. C., Lima, T. R. S. R. Clébicar, T. & Aguiar, A. C. (2016). Saúde e meio ambiente nos currículos dos cursos de graduação em comunicação social no Brasil. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde,10(4), 10.29397/reciis.v10i4.1134.

Gómez, C. M. & Minayo, M. C. S. (2006). Enfoque Ecossistêmico de Saúde e Qualidade de Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós, Interface, 1(1), 1-19.

Hammer, O., Harper, D. A. T. & Rian, P. D. (2001). Past: Palaeonthological statistics software package for education and data analysis. Version 1.37, Disponível em: http://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020). Cidades: Chapecó, Santa Catarina. Brasil. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/chapeco/panorama.

Lutinski, J. A., Guarda, C. & Lutinski, C. J. (2018). Vigilância Ambiental em Saúde em Chapecó-SC: experiências de uma década In: Lutinski, J. A & Busato, M. A. (Eds.), Vigilância Ambiental em Saúde: uma abordagem interdisciplinar, (pp. 29-48). Curitiba, Paraná/Brasil, CRV.

Montoro, T. (2008). Retratos da comunicação em saúde: desafios e perspectivas. Interface, 12(25), 445-448.

Pessoni, A. & Passaro, T. (2021). Os 12 eixos da comunicação combinada para a saúde pública municipal: uma proposta. Reciis – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, 15(1), 155-171.

Santos, B. P., Feijó, A. M., Viegas, A. C. & Lise, F. (2018). Classificação das pesquisas. In: Etapas da construção científica: da curiosidade acadêmica à publicação dos resultados (p.p. 139, 2018). Lise, F. F., Scwartz, B. M. & Garcia, F. R. M. (Eds.), Pelotas, Rio Grande do Sul/Brasil: Ed. UFPel.

Silva, M. S. C. S., Junges, J. R., L’Abbate S. & Moehlecke, V. (2021). Institutional analysis of health surveillance in a city in the Metropolitan Region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Saúde Sociedade. 30(1), e190904.

Ventura, A. N. G. F., Alencar, R. M., Araújo, I. S. & Pinheiro, W. R. (2019). A Estratégia de Saúde da Família e o diálogo sobre a Intersetorialidade. Revista De Psicologia, 13(47), 63-76.

Villela, E. F. M. (2016). Comunicação de risco versus comunicação de crise na saúde pública: o discurso das autoridades diante de uma epidemia de dengue. RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 4(10), 1-11.

Downloads

Publicado

16/01/2022

Como Citar

BUSATO, M. A.; COLELLA, Ícaro M. .; DEGGERONI, A. F. .; LUTINSKI, J. A. . Vigilância ambiental em saúde: veiculação das ações de prevenção e promoção da saúde. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e0911224752, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.24752. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24752. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde