A queda capilar pode ser considerada uma das consequências da COVID-19?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24935Palavras-chave:
Queda de Cabelo; Coronavírus; Eflúvio Telógeno.Resumo
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e é capaz de afetar diferentes pessoas de diferentes formas. Apesar de seus sintomas e seus agentes causadores serem bem conhecidos, seus efeitos deletérios são ainda, considerados um mistério, tanto com relação às suas extensões, quanto com relação a sua duração. Um dos efeitos que têm chamado bastante a atenção dos cientistas é a queda capilar. O objetivo principal deste trabalho pauta-se em investigar e entender a relação entre a queda de cabelo e a COVID-19, bem como sobre os tratamentos mais adequados para tal. Para que o objetivo fosse atingido, uma revisão integrativa do tipo qualitativa e descritiva foi aplicada, considerando-se os termos de busca ("COVID-19" [DeCS]) OR (“coronavírus” [DeCS]) AND (“queda de cabelo” [DeCS]) na plataforma Publish or Perish. A pesquisa foi realizada no dia 08 de dezembro de 2021 e utilizou as bases: Google scholar, PubMed, e Lilacs. Embora não haja evidências científicas da relação direta entre a COVID-19 e a queda capilar, estudos demontram a existência de uma relação indireta. Sintomas da COVID-19 como por exemplo: febre e estresse (entre outras alterações psicossociais) são considerados potencializadores da queda, bem como as respostas aos medicamentos utilizados para a cura da COVID-19. Com relação ao tratamento, ainda que existam alguns estudos acerca de alguns medicamentos que apresentam-se mais efetivos que outros, o mais indicado é que se busque um especialista, para que o tratamento seja assertivo e individual.
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