Proposta de intervenção psicopedagógica em caso de dislexia a partir das perspectivas do filme “Como Estrelas na Terra”
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25127Palavras-chave:
Dislexia; Arteterapia; Logoterapia; Aprendizagem.Resumo
A Arte terapia é um método que tem como objetivo proporcionar a saúde mental e sua prática incorpora diferentes linguagens artísticas. No presente artigo, objetivou-se fazer um comparativo entre a experiência do protagonista do filme Como Estrelas na Terra, o portador de dislexia Ishaan, e a também portadora de dislexia Clarice, para entender a importância da arteterapia como aliada na intervenção psicoterapêutica. Objetivamos ainda entender como a institucionalização do sistema educacional atual interfere na educação inclusiva, contribuindo para o desenvolvimento de neurose noogênica em estudantes com dislexia. Nesse contexto, o papel que a família enquanto instituição também é preponderante para promover sensibilização e valorização das formas singulares no processo de ensino-aprendizagem de portadores de dislexia. A partir da proposição da Terapia de Intenção Paradoxal associada aos recursos arte terapêuticos propusemos uma intervenção no caso Clarice, tendo a arte como aliada no alvorecer do sentido da vida. do presente trabalho é potencializar maneiras singulares do processo de livre criação-aprendizagem, sobretudo a partir do desfecho de Ishaan, propiciando mudanças nas esferas afetivas, interpessoais e relacionais de estudantes com dislexia.
Referências
Abbaslo, F. (2020). The Effect of Play Therapy Based on Cognitive-behavioral Approach on Academic Achievement and Self-esteem of Students with Special Learning Disabilities. Pajouhan Scientific Journal, 18(4), 1-8.
Andrade, M. M. D. (2008). Como preparar trabalhos para curso de pós-graduação: noções práticas. In Como preparar trabalhos para curso de pós-graduação: nocões práticas (pp. 150-150).
Aristóteles. (2012). Metafísica. Tradução do português, textos adicionais e notas de Edson BINI. São Paulo: Edipro.
Baremblitt, G. (1992). Compêndio de análise institucional. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
Bleger, J. P. (1974). ey-Psicologia Institucional-Editorial Pai dos. Buenos Aires.
Bordin, V., Schran, L. D. S., & Dias, T. A. (2014). Arteterapia em Saúde Mental. 6º Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais e 2º Seminário de Direitos Humanos. Acesso em: 02 dez 2021.
BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). (2021). Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/> Acessado em 14 de dezembro de 2021.
Cristina, C., & Aneta, F. (2012). How can we improve the existing assessments used in art therapy. A meta-analysis on art therapy assessments. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 33, 358–362.
COMO ESTRELAS NA TERRA. Direção: Todd Phillips. Produção de Village Roadshow Pictures. Estados Unidos: Warner Bros, 2019. 1 DVD.
Cucca, A., Di Rocco, A., Acosta, I., Beheshti, M., Berberian, M., Bertisch, H. C., … Ghilardi, M. F. (2021). Art therapy for Parkinson's disease. Parkinsonism & Related Disorders, 84, 148–154.
Da Silva, C. A. M. (2020). A contribuição da arteterapia para a deficiência física. Gestão & Educação, 2(1), 29–35.
Dos Reis, A. C. (2014). Arteterapia: a arte como instrumento no trabalho do Psicólogo. Psicologia: Ciência e Profissão, 34(1), 142-157.
Elmarakbi, N. (2017). Art Therapy for Dyslexic Children: Art Therapy. 1ª ed. CreateSpace Independent Publishing Platform.
Frankl, V. E. (2016). Sede de sentido. 5ª ed. São Paulo: Quadrante.
Frankl, V. E. (2019). Psicoterapia e sentido da vida. 7ª ed. São Paulo: Quadrante.
Freud, S. (1996). A dinâmica da transferência (1912). Edição Standard Brasileira das Obras Completas, 12, 131-43.
Insuasti Salvador, P. L. (2021). Musicoterapia versus terapias convencionales en el tratamiento de la dislexia fonológica (Doctoral dissertation, Quito: Universidad Hemisferios 2021).
Gil, A. C. (2008). Pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Layes, S., Lalonde, R., & Rebai, M. (2021). Reading-related abilities underlying phonological awareness: A cross-sectional study in children with and without dyslexia. Logopedics Phoniatrics Vocology, 46(3), 110–117.
Lee, R., Wong, J., Lit Shoon, W., Gandhi, M., Lei, F., E. H., K., Kua, E. H., Rawtaer, I., & Mahendran, R. (2019). Art therapy for the prevention of cognitive decline. The Arts in Psychotherapy, 64, 20–25.
Lovell, J. L. (2016). How parents process child health and nutrition information: a grounded theory model. Appetite, 97, 138–145.
Molaei, F. (2021). Investigating the dyslexia of primary school students and presenting educational strategies by combined method. Journal of Educational Studies, 18, 59-68.
Nabhan, R., & Kamel, N. (2021). Technologically Enhanced Art Therapy: Introducing a New Synergistic Model to Enhance Morphological Awareness in Students with Dysgraphia. LingLit Journal Scientific Journal for Linguistics and Literature, 2(1), 1-8.
Oh, H. R., & Chung, Y. J. (2021). A single case study of art therapy in a child with Crohn’s disease. The Arts in Psychotherapy, 72, 101751.
Pereira, M. D., & da Silva, J. P. (2021). Fatores associados à autoeficácia, ansiedade e depressão em estudantes disléxicos: revisão integrativa da literatura. Revista Thêma et Scientia, 11(2), 59-78.
Philippini, A. (2020). Linguagens e materiais expressivos em arteterapia. Wak.
Ross, H. (2021). ‘I’m Dyslexic but What Does That Even Mean?’: Young People’s Experiences of Dyslexia Support Interventions in Mainstream Classrooms. Scandinavian Journal of Disability Research, 23(1).
Sampaio, C. T., & Sampaio, S. M. R. (2009). Educação inclusiva: o professor mediando para a vida. EDUFBA.
Santos, J. M. O. (2018). Considerações sobre o filme “Como estrelas na terra, toda criança é especial”. Ensaios pedagógicos, 2(1), 132–133.
Sá-Silva, J. R., Almeida, C. D. D., & Guindani, J. F. (2009). Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista brasileira de história & ciências sociais, 1(1), 1-15.
Souza, S. S. S. (2010). Uma forma criativa de ensinar: A arteterapia como ajuda à psicopedagogia através das artes plásticas. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/uma-forma-criativa-de-ensinar-a-arteterapia-como-ajuda-a-psicopedagogia-atraves-das-artes-plasticas/54517> Acessado em 08 de julho de 2021
Schweizer, C., Knorth, E. J., van Yperen, T. A., & Spreen, M. (2020). Evaluation of “Images of Self,” an art therapy program for children diagnosed with autism spectrum disorders (ASD). Children and Youth Services Review, 116, 105207.
S’lungile, K., Ugwuanyi, C. S., Okeke, C. I., & Gama, N. N. (2020). Teachers’ Experiences with Dyslexic Learners in Mainstream Classrooms: Implications for Teacher Education. International Journal of Higher Education, 9(6).
Spyropoulou, K. (2020). Children with dyslexia: Can they be included in mainstream contexts? European Journal of Special Education Research, 6(4).
Shella, T. A. (2018). Art therapy improves mood, and reduces pain and anxiety when offered at bedside during acute hospital treatment. The Arts in Psychotherapy, 57, 59–64.
Teoli, L. A. (2020). Art therapists’ perceptions of what happens when they create art alongside their clients in the practice of group therapy. The Arts in Psychotherapy, 68, 101645.
Urrutigaray, M. C. (2003). Arteterapia: a transformação pessoal pelas imagens. Rio de Janeiro: WAK.
Vender, M. & Melloni, C. (2021). Phonological Awareness across Child Populations: How Bilingualism and Dyslexia Interact. Languages, 6(1), 39.
Winnicott, D. W. (2002). Os bebês e suas mães. Martins Fontes: São Paulo.
Wong, P. T. (2002). Logotherapy.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Vinícius Rodrigues Arruda Pinto; Jamila Reis Gomes; Felipe Vidigal Sette da Fonseca; Marcela de Melo Fernandes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
