Análise das condições clínicas e perfil demográfico dos pacientes politraumatizados atendidos pelo SAMU, na cidade de Belém do Pará, nos meses de fevereiro a março de 2016
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25208Palavras-chave:
Trauma; Urgência; Emergência; Acidentes.Resumo
Objetivo: Descrever a incidência das condições clínicas e o perfil demográfico de pacientes atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por motivos traumáticos, na cidade de Belém do Pará, nos meses de fevereiro e março de 2016. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, tendo como fonte as fichas de atendimento do SAMU de Belém do Pará. Inclui-se apenas as que tinha identificação dos motivos do trauma de pacientes atendidos pelo SAMU do município de Belém, nos meses de fevereiro e março de 2016. Resultado: Foram analisados 944 registros de ocorrência de acidentes por causas externas, no período de estudo. Quanto às condições clínicas, a maioria dos pacientes apresentava valores pressóricos acima da normalidade (49,9%), acordados (62,4%), com saturação de oxigênio entre 95 e 99% (52,3%), frequências cardíaca e respiratória dentro da normalidade (75,6% e 47,9%, respectivamente) e com lesão em múltiplos segmentos corporais (26,9%). A faixa etária e o sexo mais acometidos foram, respectivamente, 20 a 59 anos de idade (71%) e o sexo masculino (66,9%). Quanto ao nível de consciência, boa parte dos homens (12,8%), de 20 a 59 anos (10%), foram encontrados alcoolizados. O motivo de acionamento mais prevalente foi devido a acidentes de trânsito, que predominou em ambos os sexos (50,8%) e na faixa etária de 20 a 59 anos (74%). Conclusão: Essa realidade encontrada reforça a necessidade de divulgação de medidas preventivas capazes de diminuir o número de ocorrências, por parte das autoridades governamentais sobre a educação, por exemplo, no trânsito, nas escolas, igrejas.
Referências
Almeida, P. M. V. de, Dell’Acqua, M. C. Q., Cyrino, C. M. S., Juliani, C. M. C. M., Palhares, V. de C., & Pavelqueires, S. (2016). Analysis of services provided by SAMU 192: Mobile component of the urgency and emergency care network. Escola Anna Nery, 20, 289–295.
Anversa, E. T. R. (2010). Avaliação da assistência pré-natal realizada nas unidades de saúde de Santa Maria/RS.
Brasil. (1990). Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe Sobre o Estatuto Da Criança e Do Adolescente e Dá Outras Providências. Brasília: Diário Oficial Da União.
Cavalcante, A. C. B., Holanda, V. M., Rocha, C. F. M., Cavalcante, S. W., Sousa, J. P. R., & Sousa, F. H. R. (2015). Perfil Dos Acidentes De Trânsito Atendidos Por Serviço Pré-Hospitalar Móvel. Revista Baiana de Enfermagem, 29(2), 135–145. https://doi.org/10.18471/rbe.v29i2.12656Ciconet, R. M. (2015). Tempo resposta de um serviço de atendimento móvel de urgência.
De Souza Minayo, M. C. (2013). Conceitos, teorias e tipologias de violência: a violência faz mal à saúde. In Impactos da Violência na Saúde (1st ed.).
De Insuficiência, C. C. D. D., Colaboradores, C., & Rohde, L. E. P. (2018). Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arq Bras Cardiol, 111(3), 436-539
Ferreira, A. M., Nobre, J. de O. C., Oliveira, L. F. M. de, Medeiros, S. C., Davim, R. M. B., & Alves, É. S. R. C. (2017). Serviço de atendimento móvel de urgência: satisfação de usuários. Rev. Enferm. UFPE on Line, 3718–3724.
Gomes, A. T. de L., Silva, M. D. F., Dantas, B. A. da S., De Miranda, J. M. A., Melo, G. D. S. M., & Neves Dantas, R. A. (2016). Perfil epidemiológico das emergências traumáticas assistidas por um serviço pré-hospitalar móvel de urgencia. Enfermería Global, 16(1), 384. https://doi.org/10.6018/eglobal.16.1.231801
Hanauer, M. C., Moser, G. A. da S., Souza, S. S. de, Oliveira, D. de, Celich, K. L. S., Paz, M., & Oliveira, R. C. de. (2018). Caracterização dos atendimentos realizados pelo SAMU. Rev. Enferm. UFPE on Line, 3476–3483.
Ibiapino, M. K., Couto, V. B. M., Sampaio, B. P., de Souza, R. A. R., Padoin, F. A., & Salomão, I. S. (2017). Serviço de atendimento móvel de urgência: epidemiologia do trauma no atendimento pré-hospitalar. Revista Da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 19(2), 72–75.
Malaquias, M. V, Souza, W. K., Plavnik, F. L., Rodrigues, C. I., Brandão, A. A., & Neves, M. F. (2016). 7a diretriz brasileira de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol, 107(3^ sSupl. 3).
Mendonça, M. F. S. D., Silva, A. P. D. S. C., & Castro, C. C. L. D. (2017). Análise espacial dos acidentes de trânsito urbano atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: um recorte no espaço e no tempo. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20, 727-741.
McSwain, N. E., Frame, S., & Salomone, J. P. (2014). Pre-hospital trauma life support (8°). Mosby-Year Book.
O’Dwyer, G., Konder, M. T., Reciputti, L. P., Macedo, C., & Lopes, M. G. M. (2017). O processo de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil: estratégias de ação e dimensões estruturais. Cadernos de Saúde Pública, 33, e00043716.
Porto, C. C., & RICO, A. L. (2013). Porto AL. Semiologia Médica. Guanabara Koogan.
Ramos, C. da S. (2008). Caracterização do acidente de trânsito e gravidade do trauma: um estudo em vítimas de um hospital de emergência de Natal. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
OMS. (1995). Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português São Paulo.
Siqueira, P. C., Decurcio, D. A., Silva, J. A., Alencar, A. H. G., Rossi-Fedele, G., & Estrela, C. (2018). Oximetria de pulso na avaliação da vitalidade pulpar: análise crítica. Revista Odontológica Do Brasil Central, 27(81).
Teles, A. S., Coelho, T. C. B., Ferreira, M. P. da S., & Scatena, J. H. G. (2017). Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Estado da Bahia: subfinanciamento e desigualdade regional. Cadernos Saúde Coletiva, 25, 51–57.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Claudia R. Dias Siqueira; Laís Guimarães Souza; Lívia Miranda Dias; Dilma Costa de Oliveira Neves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.