Impactos e efeitos do uso de medicações por tripulantes e passageiros durante o transporte aéreo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25251Palavras-chave:
Medicamentos; Voo; Indústria aeronaútica; Setor aeronaútico; Healthcare 4.0; Redes sociais.Resumo
Durante um voo, ocorrem mudanças no corpo humano, cujas possíveis reações podem influenciar no bem-estar e na qualidade de saúde dos usuários de medicamentos, objeto de estudos escassos. O objetivo deste artigo é analisar os impactos e efeitos do uso de medicamentos durante o transporte aéreo. Por meio de revisão de literatura e metodologia de pesquisa documental, foram considerados fatos relevantes sobre os cuidados que devem ser tomados quanto ao uso de medicamentos em voos. Como contribuição prática, são apresentados alguns medicamentos importantes e seus possíveis efeitos durante os voos, bem como alguns alertas sobre as interações medicamentosas e alguns conselhos para viagens aéreas de melhor qualidade para a saúde dos passageiros e tripulantes. Como contribuição teórica, este estudo reúne as informações dispersas apresentadas na literatura sobre os problemas que o uso de medicamentos durante o voo pode causar ao corpo humano e possíveis recomendações. Como contribuição social este estudo alerta sobre os riscos da automedicação, e estabelece bases para futuras discussões com a sociedade sobre o uso de medicamentos em voos.
Referências
Andrade, S. M.., Cunha, M A., Holanda, E. C., Coutinho, G. S. L., Verde, R. M. C. L. & Oliveira, E. H. (2020). Characterization of the profile of drug intoxications by self-medication in Brazil, from 2010 to 2017. Research, Society and Development, 9(7), 1-16. 10.33448/rsd-v9i7.3952.
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC (2020). Medidas da ANAC para a redução dos impactos da Covid-19 – Linha do Tempo. https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/coronavirus
Bryman, A. (1989). Research methods and organization studies. Unwin Hyman.
Camerini, E. S. N. (1988). Guia Prático de Automedicação.
Conselho Regional de Farmácia de São Paulo. Pesquisa aponta que 77% dos brasileiros tem o hábito de se automedicar. http://www.crfsp.org.br/noticias/10535-pesquisa-aponta-que-77-dos-brasileiros-t%C3%AAm-o-h%C3%A1bito-de-se-automedicar.html#:~:text=Uma%20pesquisa%20realizada%20pelo%20Conselho,medicamentos%20nos%20%C3%BAltimos%20seis%20meses.
Da Silva, H. R., De Oliveira Net, R. F., Souza, S. C. L., Pacheco, N. I., Nunes, M. H., Britto, N. da S., & Pessoa, G. T. (2021). Analysis of the drug interaction profile of medicine plants with the drugs more used by hypertensive elderly. Research, Society and Development, 10(4). 10.33448/rsd-v10i4.14115.
De Caux, T. R. de Detoni, K. B., do Nascimento, M. M. G., Oliveira, I. V. & Ramalho-de-Oliveira, D. (2021). “They ask me: why consult with a pharmacist?” -Patients’ experiences with a comprehensive medication management service. Research, Society and Development, 10(6), 1-10. 10.33448/rsd-v10i6.16147.
Doctor, can I travel by plane? [Doutor, posso viajar de avião?] (2011). Cartilha de Medicina Aeroespacial / Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Conselho Federal de Medicina.
Emirates (2021). Inflight health. https://www.emirates.com/br/portuguese/before-you-fly/health/during-your-flight/.
Glaser, I, & Cohen, S. (1987). An improved comprehensive medical kit for passenger aircraft. Aviation, Space and Environmental Medicine,58(11), 1122-1126.
Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2006). Tratado de Fisiologia Médica. (11th ed.), Guanabara.
Helfenstein, José Eduardo. (1998). Medicina Aeronáutica. ASA.
Helmreic, R. L. (2000). On errors management: lessons from aviation. BMJ. 320, 781-785. 10.1136/bmj.320.7237.781.
Hinninghofen, H., & Enck, P. (2006). Passenger well-being in airplanes. Autonomic Neuroscience, 129(1-2), 80-85.
Hocking, M. B. (1998). Indoor air quality: recommendations relevant to aircraft passenger cabins. American Industrial Hygiene Association Journal, 59(7), 446-454.
International Civil Aviation Organization (ICAO). (2003). Human Factors Guidelines for Aircraft Maintenance Manual (Doc 9824). Montreal, Canadá. http:/ /www.icao.int/ANB/humanfactors/Documents.html.
Jacaúna, J. S. P., & Rodrigues Junior, O. M. R. (2021). Pharmacological care in drug interaction: clonazepam with alcohol. Research, Society and Development, 10(15), 1-7. 10.33448/rsd-v10i15.22771
Klein, K, Souza, N. S., Ribeiro, A. C., &Silva, E. B. (2020). Self-medication in children from zero to five years: practices of their caregivers/families. Research, Society and Development, 9(7): 1-20. 10.33448/rsd-v9i7.4296.
Lázaro, C. A., Gasparini, M. M., Muniz, M. L., Martins, C. D, M., & Maia, T. A. A. (2020). Assesmentof self medication in Academicsfrom Medical School. Research, Society and Development, 9(4), 1-11. 10.33448/rsd-v9i4.2836
Leape, L. L. (1999). A systems analysis approach to medical error. In: Cohen MR, editor. Medication errors. Washington: American Pharmaceutical Association, 1-14.
Maltese, G. (1997). Grande Dicionário Brasileiro de Medicina. Editora: O.E.S.P. Maltese.
Manasse HR Jr. (1998). Medication misadventuring as a public policy issue. In: Scovitz A, Pathak DS, Schneider PJ, editors. Improving the quality of the medication use process: error prevention and reducing adversedrug events. Pharmaceutical Products Press, 5-25.
Manasse JR., H. R. (2006). Medication use in an imperfect world: drug misadventuring as an issue of public policy, part 1. American Journal of Hospital Pharmacy, 46(5), 929-944.
Martins, G. De A.; Theóphilo, C. R. (2009). Metodologia da investigação cientifica para ciências sociais aplicadas. (2nd ed.), Atlas.
Monolito Nimbus (2013). Aspectos de saúde dos aeronautas. Retrieved from https://www.monolitonimbus.com.br/aspectos-de-saude-dos-aeronautas/.
Nakano, D. (2012). Métodos de pesquisa adotados na Engenharia de Produção e gestão de operações. In: MIGUEL, P.A.C. (Coord.). Metodologia de pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. 2nd ed. São Paulo: Elsevier.
Page, M. J., McKenzie, J. E., Bossuyt, P. M., Boutron, I., Hoffmann, T. C., Mulrow, C. D., et al. (2021). The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. The BMJ, 372(71), 1-9. 10.1136/bmj.n71.
Pitton, S. E. C.; & Domingos, A. E. (2004). Estudos Geográficos, Rio Claro, 2(1):75-86, Retrieved from www.rc.unesp.br/grad/geografia/revista.htm.
Roma, P. G., Schneiderman, J. S., Schorn, J. M., Whiting, S. E., Landon, L. B., & Williams, T. J. (2021). Assessment of Spaceflight Medical Conditions’ and Treatments’ Potential Impacts on Behavioral Health and Performance. Life Sciences in Space Research, 30, 72-81.
Santos, L. F. S., Souza, M. A., Cassemiro, P. M. da S., & de Souza, P. A. (2020). Analysis of Self Medication Practice in the Area of Health Professionals who work in the Medical School of UNIPLAC in Lages- SC. Research, Society and Development, 9(8), 1-14.10.33448/rsd-v9i8.4334.
São Paulo Consumer Protection and Defense Foundation [Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo] – PROCON-SP (2019). Projeto boa viagem: Dicas e orientações para aproveitar suas viagens. https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/files/ProjetoBoaViagem.pdf
Saúdeplena (2014). Morte recente de brasileira em voo reacende debate de como o corpo funciona. http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/05/11/noticia_saudeplena,148598/morte-recente-de-brasileira-em-voo-reacende-debate-de-como-o-corpo-fun.shtml.
Senado Notícias (2005). Direitos do passageiro de transporte aéreo. https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania.
Silva Filho, P. S. P., Costa, R. E. A. R., Andrade, I. A. S., Sousa, F. W. S., Amorim Jr, J. S., Cavalcante Neto, A. S., Farias, M. D. S. B., Bezerra, B. C. C., Souza, I. L., Pedroso, A. L. O., Cordeiro, G. R. S., Soares, J. M., Araújo, V. L. L., Kirchesch, C. L., Cunha, E. L. A., & Silva, C. S. (2020). The risks of self-medication in the elderly affected by coronaviruses and other respiratory syndromes. Research, Society and Development, 9(7): 1-17. 10.33448/rsd-v9i7.4211.
Tranfield, D.; Denyer, D & Smart, P. (2003). Towards a Methodology for Developing Evidence-Informed Management Knowledge by Means of Systematic Review. British Journal of Management, 14, 207-222.
Voe (2017). Perigos em se automedicar durante o võo. https://voepsicologia.com.br/perigos-em-se-automedicar-duranteovoo/#:~:text=Com%20o%20acr%C3%A9scimo%20de%20condi%C3%A7%C3%B5es,at%C3%A9%20mesmo%20acidente%20vascular%20cerebral
Wotring, V. E. (2015). Medication use by US crewmembers on the International Space Station. The FASEB Journal, 29(11), 4417-4423.
Wotring, V., & Smith, L. K. (2020). Dose tracker application for collecting medication use data from international space station crew. Aerospace Medicine and Human Performance, 91(1), 41-45.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gilberto Gomes Soares Júnior; Omar Ayub; Jose Carlos Gasparim; Luciana Maria Malosá Sampaio; José Celso Contador ; Antônio Pires Barbosa; Sonia Francisca de Paula Monken; Mauro Luiz Martens ; Cristina Dai Prá Martens ; Walter Cardoso Satyro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.