Qual o efeito de exercícios de Kegel e do uso de cones vaginais para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25275

Palavras-chave:

Incontinência urinária; Enfermagem; Assoalho pélvico.

Resumo

Objetivo: A pesquisa buscou verificar e discutir os métodos de avaliação da força do assoalho pélvico existentes na literatura nos últimos 20 anos, assim como as técnicas para fortalecimento dos mesmos. Métodos: A pesquisa se deu a partir de uma revisão bibliográfica da literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCOPUS, SciELO, BDENF e CUIDEN, entre Janeiro e Junho de 2018. Resultados: Existem várias formas de avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico e, a palpação bidigital e a perineometria são as mais efetivas. Quanto às formas de fortalecimento, os exercícios de kegel associados aos cones vaginais, são técnicas importantes, por promoverem feedback sensorial ao paciente e têm um bom custo benefício. Sendo o profissional enfermeiro apto a realizar a consulta de enfermagem em uroginecologia, pode promover a prevenção e cura da IU. Conclusão: A análise dos estudos permitiu visualizar de uma forma holística de que existem várias formas de avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico e entre elas destacam-se a palpação bidigital e a perineometria por serem as mais efetivas.

Referências

Andrade, S. R. et al. (2017). O estudo de caso como método de pesquisa em enfermagem: uma revisão integrativa. Texto & contexto enferm. 26(4), e5360016.

Arruda, R. M. et al. (2007). Hiperatividade do detrusor: comparação entre oxibutinina, eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e exercícios perineais. Estudo randomizado. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 29 (9).

Berquó, M. S. et al. (2013). Fisioterapia no tratamento da urgência miccional feminina. Rev. FEMINA. 41(2): 108-112.

Bertoldi, J. T. et al. (2014). Fisioterapia na incontinência urinária de esforço: revisão de literatura. Cinergis; 15(4): 224-229.

Botelho F. et al. (2007). Incontinência urinária feminina. Acta Urológica. 24(1): 79-82.

Brasil. Ministério da Saúde. (2008). Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Protocolos da atenção básica: saúde das mulheres. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf

Caldas, C. P. et al. (2010). Terapia comportamental para incontinência urinária da mulher idosa: uma ação do enfermeiro. Texto Contexto Enferm, 19(4): 783-8.

Dreher, D. Z. et al. (2009). O fortalecimento do assoalho pélvico com cones vaginais: programa de atendimento domiciliar. Scientia Medica., 19(1): 43-49.

Ferreira M., & Santos, P. (2009). Princípios da Fisiologia do Exercício no Treino dos Músculos do Pavimento Pélvico. Acta urológica., 26(3): 31-38.

Gonçales, A. T. et al. (2012). Avaliação da qualidade de vida após o uso da eletroestimulação associada a exercícios perineais de kegel no tratamento de incontinência urinária por esforço relato de caso. Revista Hórus, 7(2): 41-23.

Guarisi, T. et al. (2001). Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev. Saúde Pública, 35(5): 428-435.

Gouveia, P. F. et al. (2013). Métodos de avaliação do assoalho pélvico. Moreira Jr. Editor, 70(6): 232-238.

Herrmann, V. et al. (2003). Eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço: avaliações clínicas e ultrassonográficas. Rev. Assoc. Med., 49(4): 401-405.

Higa, R. et al. (2008). Fatores de risco para incontinência urinária na mulher. Rev. esc. enferm. USP, 42(1): 187-192.

Lopes, M. H. B. M. et al. (2017). Programa de reabilitação do assoalho pélvico: relato de 10 anos de experiência. Rev. Bras. Enferm., 70(1): 219-23.

Lucas, M. G. et al. (2012). Diretrizes Para Incontinência Urinária. Tradução da European Association of Urology - EAU, do “Guidelines Office”. https://uroweb.org/wp-content/uploads/Urinary-Incontinence-2012-pocket-1.pdf

Marques, K. S. F., & Freitas, P. A. C. (2005). A cinesioterapia como tratamento da incontinência urinária na unidade básica de saúde. Fisioterapia em Movimento, 18(4): 63-67.

Matheus, L. M. et al. (2002). Influência dos exercícios perineais e dos cones vaginais, associados à correção postural, no tratamento da incontinência urinária feminina. Rev. bras. fisioter., 10(4): 387-392.

Morales, M. M. (2012). Incontinencia urinaria. Femenina. Revista medica de costa rica y centroamerica, (602) 225-230.

Mourão, L. F. et al. (2017). Caracterização e Fatores de Risco de Incontinência Urinária em Mulheres Atendidas em uma Clínica Ginecológica. ESTIMA, 15(2): 82-91.

Netter, F. H. (2015). Atlas de anatomia humana. (6a ed.), Brasil: Elsevier; 624p.

Paris. (2008). International Continence Society. Recommendations of the International Scientific Committee: evaluation and treatment of urinary incontinence, Pelvic Organ Prolapse and Faecal Incontinence. 4ª International Consultation on Incontinence.

Ramos, A. L., Oliveira, A. A. C. (2010). Incontinência urinária em mulheres no climatério: efeitos dos exercícios de kegel. Revista Hórus, 4(2): 264-275.

Santos Menezes, C. N. (2021). Os Os benefícios da fisioterapia pélvica na melhora da libido no período pós-parto. Revista Cathedral, 3(2), 56-65.

Silva, A. M. N., & Oliva, L. M. P. (2011). Exercícios de Kegel associados ao uso de cones vaginais no tratamento da incontinência urinária: estudo de caso. Scientia Medica, 21(4): 264-275.

Sousa, C. B., Souza, V. S., & Figueredo, R. C. (2020). Disfunções sexuais femininas: recursos fisioterapêuticos na anorgasmia feminina pela fraqueza do assoalho pélvico. Multidebates, 4(2), 176-188.

Sousa, J. G. et al. (2011). Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária. Fisioter Mov., 24(1): 39-46.

Souza, M. T. et al. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1):102-106.

Downloads

Publicado

10/01/2022

Como Citar

ANDRADE, Ângela R. L. de .; PONTES, A. F. .; SANTOS, I. C. R. V. . Qual o efeito de exercícios de Kegel e do uso de cones vaginais para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e40911125275, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.25275. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25275. Acesso em: 6 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde