Realidade prática vivenciada pelos enfermeiros na classificação de risco em serviços de urgência e emergência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25293

Palavras-chave:

Enfermeiro; Classificação de risco; Urgência e emergência.

Resumo

Objetivo: Identificar na literatura a realidade vivenciada pelos enfermeiros no contexto da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência. Metodologia: Estudo teórico do tipo revisão integrativa da literatura (RIL), com a finalidade de reunir e sintetizar resultados de estudos já realizados. A pesquisa foi realizada por pares, entre os meses de Julho e Setembro de 2021, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com o uso dos descritores: Serviços de Urgência e Emergência e Classificação de Risco. A população da pesquisa incluiu 210 documentos; posteriormente foi realizada leitura crítica e reflexiva dos títulos e dos resumos, e correlação com a questão norteadora; assim, estabeleceu-se a amostra de 14 artigos. Resultados: Os enfermeiros são profissionais que adquirem em sua formação as as competências e habilidades  necessárias para a triagem e classificação de risco, por possuírem uma linguagem clínica orientada para os sinais e os sintomas apresentados pelo usuário, e não para os diagnósticos, necessariamente, conseguindo estabelecer uma relação de empatia, que é fundamental na minimização de sentimentos como ansiedade, agressividade ou impaciência, e explicando calmamente ao utente o objetivo do processo de triagem. Conclusão: O enfermeiro é tido como figura primordial nesse processo, de modo que é reiterada a necessidade de capacitações e treinamentos, a fim de uniformizar ao máximo possível a classificação de risco atribuída por eles. Evidenciou-se ainda que para garantia e continuidade do cuidado, faz-se imperativo a aplicação da Sistematização da Assistência em Enfermagem.

Referências

Acosta, A. M., Duro, C. L. M., & Lima, M. A. D. D. S. (2012). Atividades do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. Revista gaúcha de enfermagem, 33, 181-190.

Akobeng, A. K. (2005). Princípios da medicina baseada em evidências. Arquivos de doenças na infância, v. 90, n. 8, pág. 837-840.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. 4a ed. Lisboa: Almedina.

Bernardo, W. M., Nobre, M. R. C., & Jatene, F. B. (2004). A prática clínica baseada em evidências: parte II-buscando as evidências em fontes de informação. Revista Brasileira de Reumatologia, 44, 403-409.

Caveião, C., Hey, A. P., Montezeli, J. H., Barros, A. P. D. M. M., Sordi, J. A., & Santos, S. C. (2014). Desafios ao enfermeiro na implantação da classificação de risco em unidade mista. Revista de Enfermagem da UFSM, 4(1), 189-196.

Chianca, T. C. M., Costa, R. D. M., Vidigal, M. V., Silva, L. C. R. D., Diniz, G. A., Araújo, J. H. V., & Souza, C. C. D. (2016). Tempos de espera para atendimento usando Sistema de Triagem de Manchester em um hospital de urgência. Revista Mineira de Enfermagem, v 20.

Dias, S. R. S., Santos, L. L., & Silva, I. A. (2018). Classificação de risco no serviço de urgência e emergência: revisão integrativa da literatura. Rev. enferm. UFPI, 57-62.

Duro, C. L. M., Lima, M. A. D. S., & Weber, L. A. F. (2017). Nurses' opinion risk classification in emergency services. Rev Min Enferm [Internet], 21, e-1062.

Feitosa, M. M., Silva, I. C. G., Costa, R. T. D. S., Andrade, I. C. F. D., Neto, V. L. D. S., & Silva, R. A. R. D. (2017). Acolhimento com classificação de risco na unidade de pronto atendimento: um relato de experiência. Rev. enferm. UFSM, 1-8.

Hermida, P. M. V., Jung, W., do Nascimento, E. R. P., Silveira, N. R., Alves, D. L. F., & Benfatto, T. B. (2017). Classificação de risco em unidade de pronto atendimento: discursos dos enfermeiros [Risk classification in an emergency care unit: the nurses’ discourse][Clasificación de riesgo en unidad de urgencias: discursos de los enfermeros]. Revista Enfermagem UERJ, 25, 19649.

Bellucci, J., & Matsuda, L. M. (2012). Implantação do acolhimento com classificação de risco em serviço hospitalar de emergência: atuação do enfermeiro. Ciência, Cuidado e Saúde, 11(2), 396-401.

Marques, L. A., César, F. C. R., de Resende Izidoro, L. C., Cabral, K. B., Santos, L. F., Brasil, V. V., & Oliveira, L. M. D. A. C. (2018). Satisfação de usuários com o acolhimento e classificação de risco em unidades públicas de saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, v 20.

Mendonça, A. R., de Carvalho Queluci, G., Rodrigues de Souza, V., Couto Dias, S. F. & da Silveira Jasmim, J. (2018). Habilidades de enfermagem em serviços de emergência. Revista de Enfermagem UFPE. 12 (10).

Morelato, C. S., Dorneles, L. L., Martins, V. D. P., Goés, F. D. S. N. D., Viana, A.L, Brunello, M. E. F. & Camargo, R. A. A. D. (2021). Recebendo demanda espontânea na Atenção Básica: necessidades de aprendizagem do enfermeiro. Revista Brasileira de Enfermagem, v 74.

de Oliveira, J. L. C., de Souza, V. S., Inoue, K. C., Costa, M. A. R., Camillo, N. R. S., & Matsuda, L. M. (2016). < b> Atuação do enfermeiro no Acolhimento com Classificação de Risco: um estudo de metassíntese/Nurse’s practice in Welcoming with Risk Classification: a meta-synthesis study. Ciência, Cuidado e saúde, 15(2), 374-382.

Roncalli, A. A., Oliveira, D. N., Silva, I. C. M., Brito, R. F., & Viegas, S. M. F. (2017). Manchester protocol and user population in the risk assessment: the nurse’s view. Rev baiana enferm, 31(2), e16949.

de Souza, C. C., Chianca, T. C. M., Júnior, W. C., Rausch, M. D. C. P., & Nascimento, G. F. L. (2018). Análise da confiabilidade do Sistema de Triagem de Manchester: concordância interna e entre observadores. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 26, e3005-e3005.

Spagnuolo, R. S., Silva, M. N. L., Meneguin, S., Bassetto, J. G. B., & Fernandes, V. C. (2017). Percepção dos usuários sobre a triagem com classificação de risco em um serviço de urgência de cabo verde. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 30(2), 249-254.

Ursi, E. S., & Gavão, C. M. (2006). Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 14, 124-131.

Downloads

Publicado

13/01/2022

Como Citar

XAVIER, P. B. .; SILVA, Ísis de S. .; ALMEIDA, J. L. S. .; ALVES, F. P. de A. .; NEGREIROS, R. V. de .; SOUSA, A. O. B. .; BRAGA, D. M. dos R. .; ARAÚJO, A. B. G. de .; SILVA, T. L. de A. .; CRISPINIANO, E. C. .; MORAIS, M. G. C. .; VIANA, A. S. O. A. . Realidade prática vivenciada pelos enfermeiros na classificação de risco em serviços de urgência e emergência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e49811125293, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.25293. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25293. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde